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Coronavírus

Bancos vão boicotar feriado da segunda-feira 25

Linha fina
Diante da falta de responsabilidade com a vida e a saúde dos trabalhadores em meio ao aumento do número de contaminados e mortos por coronavírus, o Sindicato cobrou da Fenaban que as instituições financeiras paguem as horas extras dos dias trabalhados
Imagem Destaque
Montagem: Linton Publio

Em reunião com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Fenaban informou que os bancos não vão aderir ao feriado decretado na segunda-feira 25 para barrar a curva de contaminação e mortes por coronavírus.

O Sindicato está cobrando o pagamento das horas extras para todos os bancos. Dentre as principais instituições, Caixa, Itaú e Bradesco informaram que irão pagar.

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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou na madrugada desta sexta-feira 22 o projeto de lei que antecipa para a próxima segunda-feira 25 o feriado estadual da Revolução Constitucionalista, celebrado em 9 de julho.

“O boicote ao feriado é uma irresponsabilidade dos bancos diante de uma medida tomada pelo poder público a fim de diminuir o número cada vez maior de contaminados e mortos por covid-19. E mostra que os banqueiros estão mais preocupados com os lucros do que com a saúde e as vidas dos seus trabalhadores”, afirma Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Na terça-feira 19, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou em entrevista à CNN Brasil que, se os bancos quiserem manter funcionamento normal durante os feriados municipais antecipados para quarta-feira 20 e quinta-feira 21, “basta pagar seus funcionários por isso”.

Com a antecipação dos feriados da Consciência Negra e de Corpus Christi para  quarta-feira 20 e quinta-feira 21, o índice de isolamento na capital paulista subiu pouco, passando de 49% na terça-feira 19 para 51% na quarta-feira 20.

Embora o valor seja maior do que o registrado na terça-feira (49% na cidade e 48% no estado), ele ainda está abaixo da meta de 55% a 60% estipulada pelo governo para conter o avanço de contaminação do coronavírus. Segundo as autoridades de saúde, o valor ideal seria de 70%.

“O governador do Estado, João Dória, e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, têm sua parcela de responsabilidade pelo baixo índice de isolamento social ao confirmarem a falta de pulso por não obrigarem os bancos a fecharem durante a antecipação dos feriados”, afirma Ivone Silva.

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