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Chapéu
Negociação

BB: Sindicato cobra melhorias da GDP e no combate ao assédio

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Captura de tela da negociação sobre GDP e Combate ao Assédio Moral

Na última terça-feira, 30 de maio, foi realizada a primeira negociação entre a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) e representantes do Banco do Brasil (confira o calendário de negociações no final da matéria), com o tema Combate ao Assédio Moral e GDP (Gestão de Desempenho Profissional). 

Na negociação, os representantes dos bancários enfatizaram que a GDP tem sido mal utilizado por gestores, transformando-o em um instrumento de punição e ameaça, e não em ferramenta de desenvolvimento do trabalhador. 

"A GDP virou mais um instrumento de assédio moral no banco. Parte de uma cultura organizacional baseada em medo e ameaças. Esta situação tem acarretado descontentamento e adoecimento dos trabalhadores. Uma prova disso é que, quando um colega deixa o banco, normalmente é para tratar questões de saúde acarretadas pelo trabalho. A direção do BB precisa modificar esta lógica perversa com urgência. Não faz sentido, em nome do lucro, espremer o bancário até ele adoecer. Reivindicamos uma gestão mais humana" 

Getúlio Maciel, representante da Fetec-CUT/SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Outra reivindicação feita ao banco pela CEBB foi a participação dos trabalhadores de forma paritária nos comitês de ética e na ouvidoria do banco, na apuração e condução dos casos de assédio moral e conflitos no local de trabalho. 

"A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, está empenhada em cumprir o compromisso de combater este tipo de gestão baseada em assédio moral, medo e ameaças. Nossa expectativa é de que medidas neste sentido sejam implementadas o mais rápido possível", diz Getúlio. 

A CEBB reivindicou ainda que, enquanto o tema da GDP estiver em debate, sejam interrompidos os descomissionamentos por desempenho. 

Com base nas reivindicações apresentadas pelo movimento sindical, o BB informou que estão sendo realizados encontros com lideranças e serão promovidos treinamentos para a capacitação de gestores, de forma que não reproduzam e combatam práticas de assédio moral. Além disso, estão em andamento estudos para aprimorar os canais de Ouvidoria, que teve sua estrutura reduzida na gestão anterior. 

Por fim, os representantes do BB afirmaram que vão encaminhar as reivindicações dos trabalhadores e apresentarão respostas nas próximas mesas de negociação. 

Confira abaixo o calendário de negociações: 

  • 21/06 – Caixas e demais comissionados que estão no sistema da Plataforma de Suporte Operacional (PSO);
  • 12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);
  • 20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;
  • 11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;
  • 28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).
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