São Paulo - Três de cada quatro senadores que aprovaram a reforma trabalhista na noite de terça-feira 11 têm participação societária em corporações, ações ou possuem alguma empresa ou fazenda em seu nome. São 37 do total de 50.
O levantamento, exclusivo, é do Congresso em Foco junto aos registros de candidatura de cada um deles junto à Justiça Eleitoral, referentes às duas eleições passadas (2010 e 2014). Clique aqui para ver a lista.
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A aprovação do projeto (PLC 38) pelos senadores-empresários não chega a surpreender, já que, boa parte dele foi integralmente redigida em computadores de representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF, leia-se banqueiros), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
O último golpe nos direitos trabalhitas idealizado por banqueiros e maus empresários foi desferido por Michel Temer, na quinta 13, ao sancionar o projeto aprovado, transformando-o na Lei 13.467. Já devidamente publicada no Diário Oficial da União, ela passa a valer após 120 dias da publicação, ocorrida na sexta 14.