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Chapéu
Trabalha em banco, bancário é

Sindicato vai ao GD1 e GD2 do Santander para organizar luta contra terceirização

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Dirigentes sindicais entregam panfletos sobre terceirização dos bancários do GD1 Santander

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região está organizando a luta contra a terceirização dos trabalhadores da área de TI do Santander. Nesta quinta-feira 26, dirigentes foram ao GD1 e GD2 (prédios do Geração Digital Santander) para conversar com os trabalhadores e divulgar a página especial lançada pelo Sindicato para mobilizar os bancários dessa área contra a precarização de seus empregos e o ataque a seus direitos. Isso porque o banco pretende migrá-los, a partir de janeiro, para uma empresa do grupo chamada F1RST. E manobra para que, uma vez na F1RST, eles não sejam mais considerados bancários.

Acesse a página especial sobre a terceirização da área de tecnologia do Santander e some forças na luta para ser bancário

“Viemos aqui para divulgar a página especial que alerta os bancários sobre a perda de seus direitos com a terceirização. Nela, o bancário também pode se sindicalizar para fortalecer a luta ou, se já for terceirizado, pode se associar ao Sindicato como sócio parceiro. Isso é fundamental para somar esforços nessa batalha”, diz o dirigente Cássio Murakami, bancário do Santander.

Cássio denuncia que, com a transferência para a F1RST, o Santander quer gastar menos com mão de obra – uma vez que não sendo mais bancários, esses trabalhadores ganharão menos e cumprirão jornadas maiores – e quer enfraquecer a organização sindical, migrando-os para outro sindicato. “O Santander chegou a chamar uma assembleia para que os trabalhadores aprovassem um acordo coletivo com outro sindicato que não o dos bancários. Isso significa que esses funcionários não serão mais abrangidos pela nossa CCT, perdendo todos os direitos contidos na convenção, consequência de décadas de luta de uma categoria forte, que se organiza e negocia com os bancos nacionalmente. Os bancários sabem disso e não estão satisfeitos, e nós continuaremos lutando e resistindo contra terceirização. Por isso é fundamental que os trabalhadores do GD1 e 2 e da STI acessem a página especial e se juntem a nós nessa luta. Quem trabalha em banco, bancário é! Não à terceirização!”, ressalta o dirigente.

>Santander: Sindicato protesta contra a terceirização da área de tecnologia

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