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Chapéu
Valeu a pressão!

MP 1045, que atacava jornada dos bancários e reduzia horas extras, é derrotada no Senado!

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Imagem de mãos quebrando a palavra MP 1045

Nesta quarta 1, a MP 1045, que ficou conhecida como a Reforma Trabalhista de Bolsonaro e Paulo Guedes, foi rejeitada pelo Senado por 47 votos favoráveis a 27 votos contrários. Além de criar modelos de contratação precarizados, nos quais trabalhadores não teriam quase nenhum direito, o projeto atacava a jornada dos bancários ao prever a possibilidade de aumento da jornada para oito horas, por meio de acordo coletivo ou individual, reduzindo para 20% o adicional das duas horas extras que passariam a compor a jornada normal.

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“A derrota da MP 1045 foi uma grande vitória dos trabalhadores e trabalhadoras, que estiveram mobilizados para derrotá-lo desde que o projeto chegou na Câmara dos Deputados, onde recebeu dezenas de 'jabutis' com a intenção de precarizar ainda mais as relações de trabalho.” 

Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

A luta contra a MP 1045 foi uma das pautas do Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviço Público e dos Direitos dos Trabalhadores, realizado em 18 de agosto, que contou com a participação dos bancários. O Sindicato também organizou um tuitaço com a hashtag #MP1045Não na quarta 1, dia da votação do Senado. Além de denunciar os prejuízos do projeto, foram marcados nas redes sociais os perfis dos senadores paulistas, que foram unânimes na rejeição ao projeto. 

“A participação dos bancários, junto ao Sindicato, foi fundamental para derrotar a MP 1045. Denunciamos desde que o relatório do projeto foi apresentado na Câmara de que se tratava de uma nova reforma trabalhista, que mais uma vez com a falsa promessa de geração de empregos pretendia retirar direitos fundamentais da classe trabalhadora. Sem dúvida, a mobilização e a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras, junto com os seus sindicatos, e a sindicalização, são os meios para derrotar a política de terra arrasada do governo Bolsonaro e de sua base aliada no Congresso. Valeu a pressão”, conclui Ivone. 

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