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Sindicato se reúne com o Banco Carrefour para questionar ameaça de terceirização

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Um balão, na cor azul, com a pergunta: E aí, banco Carrefour?

Na última quinta-feira, 31 de agosto, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região esteve reunido com representantes do Banco Carrefour para questionar o banco sobre demissões e um processo de terceirização, que retira direitos e rebaixa salários.

Após bancários do Banco Carrefour, desligados e da ativa, relatarem ao Sindicato que havia um processo de reestruturação no banco, automatização e terceirização, a entidade solicitou uma reunião. Na sua apuração, dirigentes do Sindicato verificaram que o banco implementou um processo de terceirização.

Sobre a terceirização, na reunião os representantes do Banco Carrefour declararam que não existe qualquer projeto que vise a terceirização, e que não pretendem terceirizar atividades bancárias. Comprometeram-se ainda que, caso desejem implementar, tratarão antecipadamente com o Sindicato.

Sobre as demissões, o banco informou que o seu turnover (taxa de rotatividade de funcionários), considerando pedidos de desligamento e demissões, está entre 1% e 2%. O banco reconhece que existe um movimento para automatização de algumas ações, mas que os empregados estão sendo realocados.

Além disso, o banco informou que recentemente foram promovidos 20 bancários do Polo Aricanduva, e que estão investindo na capacitação dos trabalhadores através de bolsas de estudo.

Na reunião, os representantes do Banco Carrefour afirmaram ainda que o banco deseja uma aproximação, um maior diálogo com o Sindicato, visando evitar conflitos e encontrar soluções, com a abertura de canais permanentes de negociação, e que os locais de trabalho estão abertos para acesso dos dirigentes sindicais.

"Valorizamos essa abertura de diálogo com o Sindicato, uma vez que até tempos atrás a postura do Carrefour não era essa. Encontrávamos uma resistência. O Banco Carrefour é signatário de convenções internacionais, da nossa Convenção Coletiva de Trabalho e de um acordo marco global, nos quais é previsto acesso às informações necessárias ao diálogo e uma negociação permanente com a representação dos trabalhadores", diz o dirigente do Sindicato Marcelo Gonçalves.

"Os trabalhadores devem sempre exigir respeito aos seus direitos e empregos, além de estarem vigilantes. Caso verifiquem qualquer indício de terceirização, demissões, ou qualquer outro processo que indique uma reestruturação, os bancários do Banco Carrefour devem entrar em contato com o Sindicato", orienta Marcelo.

O bancário pode entrar em contato com o Sindicato por meio da Central de Atendimento remota, pelo (11) 3188-5200, via chate-mail e WhatsApp (11 99930-8483), canais que funcionam das 9h às 18h. 

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