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Inadmissível

Banco do Brasil: gestor da Dicor assedia com ‘piada’ sobre genocídio de judeus

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Imagem composta da suástica nazista dentro de um sinal de proibido

O Sindicato recebeu denúncia de práticas assediadoras por parte de um dos gestores da Diretoria Corporate Banking (Dicor) em São Paulo. Relatos apontam que, reincidentemente, o denunciado apresenta um comportamento inadequado, expressado por comentários preconceituosos, inconvenientes, e que chegou a “brincar” com situações como o genocídio de judeus praticado pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Os funcionários da Dicor mantêm um grupo de WhatsApp para agilizar a comunicação e as tarefas entre as equipes. Em uma das situações inadequadas, com o objetivo de censurar a manifestação de uma funcionária no grupo, o gestor em questão enviou uma resposta controversa: uma figurinha com a imagem de Hitler e o texto “Hans liga o gás”, uma referência à execução de vítimas em câmaras de gás nos campos de extermínio nazistas.

> Assédio moral no trabalho: o que é, como provar e denunciar

“Mais de seis milhões de civis judeus foram assassinados pelo regime nazista na Europa. Um genocídio que dizimou cerca de dois terços daquele povo, incluindo um milhão de crianças. O extermínio completo só não se concretizou porque a guerra acabou com a derrota do nazismo. É nojento e repugnante fazer esta referência em tom de piada para se dirigir a colegas e subordinados dentro do ambiente de trabalho, inclusive com o celular corporativo da empresa”, protesta Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) pela Fetec-CUT/SP.

A situação gerou indignação e perplexidade em muitos dos funcionários da Dicor, resultando em reclamações e denúncias no canal de assédio moral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região. Outros administradores do banco também reprovaram a associação entre a cobrança profissional com o nazismo.

“O banco deve repudiar e punir esta atitude em respeito aos seus clientes e funcionários vinculados ao povo judeu e a comunidade israelita. Mas não só isso. A forma de comunicar com os colegas e a não percepção da seriedade da ‘brincadeira’ denota uma forma de ameaça com um tanto de sadismo, o que é muito preocupante.”

Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP

A denúncia foi encaminhada à Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes) e à Ouvidoria Interna do BB, a fim de que sejam tomadas as devidas apurações e correções, dentro do seu papel institucional.

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