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Sindicato acompanha plano de abandono da Torre Santander

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Plano de abandono da Torre Santander. Bancários reunidos durante a simulação

Foi realizado na manhã desta quarta-feira, 8 de novembro, o plano de abandono da Torre Santander, sede do banco espanhol. A realização do exercício, uma reivindicação permanente do Sindicato, foi acompanhado pelos dirigentes Welington Prado Corrêa, Susana Cordoba, Silmara da Silva e Irene Juarez Dias.

Devido ao calor intenso e a quantidade de pessoas presentes, cerca de 5 mil trabalhadores, os brigadistas tiveram dificuldades para manter todos no ponto de encontro, o espelho d'água do prédio. Muitos trabalhadores não acataram as orientações e se evadiram do ponto de encontro, o que evidencia o perigo que correriam em caso de uma situação real.

“É importante reorientar os gestores sobre a importância e seriedade do plano de abandono do prédio, uma cobrança constante do Sindicato”, avalia Welington.

“O Sindicato acompanha este tipo de exercício há anos e, desta vez, queremos apontar que o banco fez o máximo esforço na realização do plano de abandono, algo fundamental em caso de uma real situação de emergência como, por exemplo, incêndio, explosão, terrorismo, entre outras”, acrescenta.

Em conversa com os gestores da área de segurança, após a realização do plano de abandono, os dirigentes do Sindicato reforçaram a importância do diretor de cada departamento estar envolvido no exercício. Os dirigentes foram então informados que os diretores da Torre Santander passaram por treinamento igual ao dos brigadistas, o que auxiliou bastante na mobilização e deslocamento dos trabalhadores pelos 28 andares do prédio, assim como nos subsolos.

“Mais uma vez foi provada a importância da reivindicação do Sindicato, feita em anos anteriores, para que os gestores entendam, participem e ajudem no plano de abandono, o que foi colocado em prática desta vez de forma muito positiva, ainda que apontemos a necessidade de algumas melhorias como, por exemplo, o compromisso e respeito para com as orientações dos brigadistas, bem como a intensificação dos treinamentos e qualificações em primeiros socorros para além dos brigadistas”, diz o dirigente do Sindicato.

“Ouvimos relatos, ao longo dos anos, que demonstram a importância deste tipo de treinamento. Desde um brigadista que salvou seu filho, engasgado, graças ao treinamento; estratégias para ajudar PCDs em eventual situação real; até auxiliar em situação de emergência no transporte coletivo. Isso traz reconhecimento e gratidão em relação à instituição”, acrescenta.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região parabeniza todos os bancários brigadistas, que atuam como voluntários e que mais uma vez fizeram a diferença para que o plano de abandono tenha sido bem sucedido.

“Também reconhecemos e valorizamos o trabalho dos gestores de segurança da Torre Santander, que se mostram abertos ao diálogo, aceitando críticas construtivas e mostrando evoluções. Por outro lado, nós, do Sindicato, gostaríamos de sempre estarmos mais envolvidos nos debates sobre Segurança e Saúde do trabalhador”, conclui Welington.

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