São Paulo – Dois bancários que passaram mal em 26 e 27 de janeiro tiveram sorte na Cidade de Deus. Isso porque, em casos de emergência, a maior concentração do Bradesco não conta com ambulâncias fixas nem um ambulatório médico que possa prestar um pré-atendimento de qualidade. Não é a primeira vez que isso acontece.
> Socorro demora na Cidade de Deus
Um dos bancários teve de ser levado ao hospital em um carro particular. Outro, que permanece sob observação, aguardou por cerca de 50 minutos antes de ser encaminhado pelo socorro.
“Reivindicamos ambulâncias fixas e ambulatório”, afirma o diretor do Sindicato Marcelo Peixoto.
“Só tirar a pressão e escutar o batimento cardíaco não salva a vida de uma pessoa”, reclama o cipeiro Gilson dos Santos.
As ambulâncias chamadas pelo RH do banco, quando alguém passa mal, ficam no Hospital Sino-Brasileiro. Se um bancário passa mal, a área de recursos humanos é a responsável por chamar socorro.
“É importante que todos os trabalhadores e os outros cipeiros da Cidade de Deus se unam para lutar por essas reivindicações. Como integrantes eleitos para a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), é nosso dever aprovar essas medidas e cobrar do banco”, afirma Gilson.
Mariana Castro Alves – 28/1/2015
Linha fina
Trabalhadores passam mal e são precariamente atendidos na matriz do Bradesco. Veículo chegou a levar quase uma hora para fazer socorro no dia 27
Imagem Destaque