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MPF cria força-tarefa sobre a Operação Zelotes

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Portaria que autoriza a iniciativa deve ser publicada nos próximos dias; grupo auxiliará procurador da República que está à frente das investigações
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São Paulo – O Conselho Superior do Ministério Público Federal aprovou na terça 7 proposta do procurador-geral da República Rodrigo Janot para instituir força-tarefa que acompanhará as investigações da Operação Zelotes, que apura suspeitas de manipulação de julgamentos de processos junto ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda.

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A portaria que autoriza a força-tarefa deve ser publicada nos próximos dias. O grupo auxiliará o procurador da República Frederico Paiva, da Procuradoria da República do Distrito Federal (PR/DF), que está à frente das investigações e coordenará a força-tarefa.

Integram a equipe os procuradores regionais da República José Alfredo Silva e Raquel Branquinho, da Procuradoria Regional da República da 1ª Região (PRR1), e o procurador da República Rodrigo Leite Prado, da Procuradoria da República em Minas Gerais (PR/MG).

A Operação Zelotes foi deflagrada no dia 26 de março para apurar a atuação de organizações criminosas no Carf, manipulando processos e resultados de julgamentos de dívidas tributárias de empresas. O prejuízo estimado aos cofres da União pode chegar a R$ 19 bilhões, valor economizado pelas empresas envolvidas, segundo a Polícia Federal.

As investigações começaram em 2013, quando foi descoberta uma organização que "atuava no interior do órgão, patrocinando interesses privados, buscando influenciar e corromper conselheiros com o objetivo de conseguir a anulação ou diminuir os valores dos autos de infrações da Receita Federal".

De acordo com a PF, servidores repassavam informações privilegiadas obtidas dentro do conselho para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia em Brasília, São Paulo e em outras localidades, para que esses realizassem a captação de clientes e intermediassem a contratação de “facilidades” dentro do Carf.


Rede Brasil Atual - 7/4/2015

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