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Concentrações fechadas na Avenida Paulista

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Bancários paralisaram atividades em prédios administrativos do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Itaú, além de dezenas de agências da região. Professores também fizeram assembleia no Masp
Imagem Destaque

São Paulo – O Dia Nacional de Paralisação e Manifestações Rumo à Greve Geral na Avenida Paulista fechou quatro grandes concentrações. Os bancários pararam também dezenas de agências por toda a região, na sexta 29.

Categoria para contra retirada de direitos
> Fotos: galeria de imagens da Paulista

Foram fechados os centros administrativos da Caixa Federal, localizada na esquina com a Rua Ministro Rocha Azevedo; Superintendência do Banco do Brasil, na esquina com a Augusta, onde houve um ato na frente; Bradesco Prime (foto ao lado), próximo ao Masp; e o Centro Administrativo Brigadeiro, do Itaú, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio.

Com a ajuda do Sindicato, os milhares de bancários lotados nos quatro prédios não entraram para trabalhar e muitos permaneceram na porta, ouvindo os esclarecimentos dos diretores sobre os riscos representadores pelo projeto de lei que libera a terceirização. O protesto também foi a retirada de direitos trabalhistas via medidas provisórias 664 e 665, em defesa da democracia – por uma reforma política que acabe com o financiamento de empresas para campanhas eleitorais – e pelo fim do fator previdenciário, com a adoção da fórmula 85/95 para as aposentadorias.

Além das quatro grandes concentrações, pararam também aproximadamente 50 agências não só na Paulista, mas também unidades localizadas em ruas adjacentes.

Professores – Os professores das escolas públicas do estado de São Paulo também estão na luta. À tarde, numa grande assembleia na Avenida Paulista (foto abaixo), decidiram pela continuidade da greve que já dura mais de 80 dias, diante do silêncio do governo de Geraldo Alckmin (PSDB). A decisão da 11ª assembleia da categoria foi mais uma ação do Dia Nacional de Paralisação. A categoria exige melhores condições na educação pública e aumento de 75,33% nos salários para a equiparação do salário dos professores com o dos demais profissionais com nível superior, conforme previsto pelo Plano Nacional de Educação. O piso salarial tem de sair do piso atual de R$ 2.480 para R$ 4.237 até 2020.

“A greve continua, senhor governador.” Dessa forma, junto aos gritos dos professores de “não tem arrego”, a presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Izabel Noronha, referendou a decisão quase unânime dos 20 mil educadores, segundo a direção do sindicato, reunidos no vão livre do Masp.

“Quando é coxinha na Paulista, o ato vai pra 1 milhão. Nós que não temos catraca livre do metrô viramos 300 professores”, disse, em referência aos números da PM sobre a assembleia que terminou com passeata até a Praça da República, onde teve  ato unificado.

MB com a Presidenta - A greve dos professores da rede estadual e as principais dificuldades nas escolas públicas do estado de São Paulo estarão em pauta no MB com a Presidenta. O programa de WebTv vai ao pelo site do Sindicato nesta segunda, às 20h.

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Redação – 29/5/2015

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