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Reunião marcada com o HSBC

Linha fina
Representantes dos bancários e do banco vão tratar de notícias sobre venda das operações no Brasil
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São Paulo - O Sindicato marcou uma reunião com a direção do HSBC Brasil para tratar de notícias veiculadas a respeito da venda das operações do banco no país. Será nesta quarta-feira 10, às 17h30, e terá também a participação do sindicato de Curitiba e da Contraf-CUT.

A reunião foi marcada poucas horas depois de a matriz do banco anunciar mudança estratégica no seu modelo de negócios no Brasil, confirmando que pretende vender sua operação no país. O anúncio foi feito em Londres pelo CEO do Grupo, Stuart Gulliver, durante apresentação da Atualização da Estratégia do HSBC para investidores. Logo, a mídia brasileira publicou informações sobre o encerramento das atividades do banco inglês no Brasil e demissões de até 50 mil pessoas em todo o mundo.

Imediatamente, o Sindicato e a Contraf-CUT entraram em contato com o presidente do banco no Brasil. “Falei com o presidente do banco no Brasil, André Brandão, que desmentiu as notícias. O processo de venda continua e esses funcionários não serão mais do HSBC e sim do novo banco controlador. Vamos acompanhar a situação dos bancários do HSBC. Estamos bastante preocupados, estamos acompanhando. Assim que soubermos qual será o novo controlador do banco nós vamos procurá-lo para saber dos empregos, das agências bancárias, da situação dos clientes aqui no Brasil”, explicou a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

> Vídeo: Juvandia comenta notícias da imprensa sobre venda do HSBC

A nota do HSBC Brasil divulgada aos funcionários após a repercussão na mídia informa: “É importante ressaltar que este é um processo de venda e não um processo de encerramento das nossas operações no país, como saiu esta manhã equivocadamente na imprensa”. E continua: “Vale lembrar mais uma vez que processos como esse são demorados, porque dependem de minuciosas análises dos acionistas e estão sujeitos a aprovações regulatórias e outras aprovações. Isso quer dizer que não vemos nenhum impacto imediato para nós nem para os nossos clientes”, informa a nota assinada por André Brandão. A nota da matriz realmente não fala em fechar o banco no Brasil, mas em venda (sell).

No dia 22 de maio o HSBC informou sobre a venda das atividades no Brasil. Instituições financeiras como Bradesco e Itaú já manifestaram interesse.

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Redação - 9/6/2015

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