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São Paulo – A Justiça do Trabalho, por intermédio da Segunda Vara Federal do município de Marabá, condenou a Vale a pagar R$ 804 milhões devido à alta frequência de acidentes graves envolvendo trabalhadores do complexo da região de Carajás, no Pará. Ainda cabe recurso da decisão.
No complexo, o maior da mineradora, cinco funcionários contratados diretamente pela empresa morreram e outros 1.018 se acidentaram desde o ano 2000. Entre os terceirizados, ocorreram 1.362 acidentes, sete deles com vítimas fatais. Segundo o juiz Jônatas Andrade, responsável pelo processo, o número elevado de ocorrências evidencia o “grave descumprimento de normas básicas e elementares de segurança, saúde e medicina do trabalho”.
Ao contrário do que alega a defesa da Vale, o magistrado concluiu que os acidentes no complexo de Carajás não são “casos isolados”, mas um amplo processo de descumprimento das normas de segurança. Dois exemplos são a falta de iluminação adequada para atividades realizadas durante a madrugada e a ausência de barreiras para evitar que trabalhadores caiam no mar.
Para o juiz, a Vale aumentou seus lucros “à custa das lesões dos trabalhadores” e ainda ocultou documentos do Ministério Público do Trabalho durante as investigações.
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Redação, com informações do Repórter Brasil – 10/6/2015
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