Pular para o conteúdo principal

SP teve hiperepidemia de diarreia no ano passado

Linha fina
Diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar relacionou surto à falta d'água, que só aumenta; reclamações de clientes que sofrem com desabastecimento subiu 62,5% na capital paulista
Imagem Destaque
São Paulo – O estado de São Paulo viveu uma hiperepidemia de diarreia aguda no mesmo ano em que afundou na crise de abastecimento de água. A informação foi divulgada por Eliana Suzuki, diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, vinculada à Secretaria Estadual da Saúde. Ela classificou a situação como hiperepidêmica e a relacionou ao problema da falta d´água. As informações foram divulgadas pelo UOL.

Denominada Agravos para a Saúde Humana Decorrentes de Águas Não Potável, a apresentação feita em maio revela que o pico de diarreia aguda aconteceu em fevereiro do ano passado, quando o índice superou em 70% a média de casos para o período – foram 34 mil ante os 20 mil calculados entre 2008 e 2013. Só na capital, foram 9.900 registros na metade de fevereiro, o que representa mais que o dobro (110%) da média do período, que é de aproximadamente 4,7 mil ocorrências.

A moléstia dura de 2 a 14 dias e pode causar cólicas e febre. Dados do levantamento mostram que 315 mil casos foram registrados no estado em 2014, média de 863 por dia. Em nota, a Secretaria informou que os dados são “preliminares” e que qualquer conclusão é “precipitada, alarmista e pode levar a um pânico desnecessário”.

Mais falta de água – Pouco mais de um ano depois de deflagrada a hiperepidemia de diarreia aguda, o número de reclamações recebidas pela Sabesp de clientes da capital que sofrem com a falta de água só aumentou. Foi de 86.585 para 140.752 na comparação entre o primeiro semestre de 2014 e o mesmo período deste ano.

Os dados revelam ainda que das 15 regiões em que a Sabesp divide a cidade, 13 apresentaram crescimento de queixas por falta de água entre os primeiros seis meses deste ano e igual período de 2014.  A região de Santana liderou, com 16.034. No primeiro semestre de 2014 foram 9.798.


Redação, com informações da Folha de S.Paulo e do UOL – 30/7/2015
seja socio

Exibindo 1 - 1 de 1