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Dirigentes sindicais iniciam mandato no CRST

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Representantes dos bancários integram os seis conselhos gestores do Centro de Referência de Saúde do Trabalho na capital. Entre os compromissos está o combate à subnotificação que “camuflam” acidentes
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São Paulo – Um dos maiores problemas enfrentados pelos trabalhadores, principalmente entre os bancários, é a chamada subnotificação do acidente laborais. Mecanismo que busca “camuflar” as condições inadequadas nas empresas, levando pessoas ao adoecimento.

Combater essa prática é um dos compromissos dos dirigentes sindicais bancários que, em solenidade na Câmara Municipal de São Paulo realizada na sexta-feira 21, tomaram posse nos seis conselhos gestores dos Centros de Referência de Saúde do Trabalhador (CRST).

“Com investimento maior na estrutura desses centros, vinculados à Secretaria Municipal de Saúde, será possível combater a subnotificação. No CRST as pessoas podem, por exemplo, ter a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) emitida, caso o banco se recuse. Esse documento comprova que a doença ou acidente foi provocado pelas condições inadequadas no ambiente laboral”, afirma o secretário de Saúde do Sindicato, Dionísio Reis. “Com isso teremos mais condições de denunciar ao Ministério do Trabalho e Emprego as práticas abusivas e irregulares  e também aumentar a cobrança por mudança de postura das instituições financeiras em nossas negociações.”

Foram eleitos para os conselhos gestores seis diretores do Sindicato, dos quais quatro como titulares e dois na primeira suplência. Os titulares são Roberto Paulino (Santo Amaro), Antonio Alves de Souza (Sé), André Bezerra Pereira (Freguesia do Ó) e Francisco Pugliesi (Mooca). Os suplentes são Tânia Balbino (Itaquera) e Ramilton Marcolino (Lapa).

Roberto Paulino, durante a posse, reafirmou o empenho dos dirigentes sindicais em colocar em prática os compromissos assumidos durante o processo eleitoral: atuar pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), cobrar constantemente a melhora da estrutura das unidades e que os CRSTs sejam direcionados à ação contra a violência organizacional nos locais de trabalho.

“É necessário investir no bem estar do ser humano, por meio de um serviço de saúde público e bem estruturado. Para isso os médicos e os demais profissionais da área de saúde têm de ser valorizados. É isso que cobraremos durante nosso mandato”, reforça Paulino.

Como utilizar –  Para ter acesso aos serviços do CRST o trabalhador tem de se dirigir à unidade mais próxima de sua residência ou serviço, apresentar comprovante de endereço, o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde) e guia de encaminhamento, que pode ser emitida pelo sindicato ao qual é vinculado, pela empresa ou por um médico. Antes da consulta, a pessoa passa por triagem cujo horário e dias são distintos em cada uma das unidades.


Redação – 24/8/2015
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