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Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito do HSBC ouviu na terça 25, por videoconferência, o delator do escândalo conhecido como SwissLeaks, Hervè Falciani. Ele afirmou que o número de brasileiros com contas na filial suíça do banco ultrapassa muito os 8,7 mil que se conhece até o momento.
O ex-funcionário do banco foi o responsável por tornar público que os correntistas movimentaram US$ 100 bilhões, dos quais US$ 7 bilhões seriam de brasileiros. A CPI, instalada no Senado, investiga se os recursos são de origem ilícita e em quais casos houve evasão de divisas.
Falciani também negou, aos senadores, que tenha obtido vantagens financeiras ao denunciar as fraudes fiscais. A audiência foi feita por meio eletrônico porque o delator está na França e o país negou à CPI o compartilhamento de informações sobre as investigações.
Prorrogação - O depoimento de Falciani e sua disposição em colaborar com as investigações do Senado brasileiro podem fazer com que a CPI seja prorrogada. O relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), propôs a prorrogação por 90 dias, e um requerimento sobre o pedido de prorrogação será votado no dia 2 de setembro.
“A prorrogação é fundamental porque até o dia 19 de setembro [prazo final da CPI] nós não vamos ter condições de materializar o que definimos e ajustamos aqui hoje com o senhor Falciani. Vamos ter que assinar um termo, um acordo com ele”, disse Ferraço.
Mariana Jungmann, da Agência Brasil, com informações da Agência Senado e edição da Redação - 26/8/2015
O ex-funcionário do banco foi o responsável por tornar público que os correntistas movimentaram US$ 100 bilhões, dos quais US$ 7 bilhões seriam de brasileiros. A CPI, instalada no Senado, investiga se os recursos são de origem ilícita e em quais casos houve evasão de divisas.
Falciani também negou, aos senadores, que tenha obtido vantagens financeiras ao denunciar as fraudes fiscais. A audiência foi feita por meio eletrônico porque o delator está na França e o país negou à CPI o compartilhamento de informações sobre as investigações.
Prorrogação - O depoimento de Falciani e sua disposição em colaborar com as investigações do Senado brasileiro podem fazer com que a CPI seja prorrogada. O relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), propôs a prorrogação por 90 dias, e um requerimento sobre o pedido de prorrogação será votado no dia 2 de setembro.
“A prorrogação é fundamental porque até o dia 19 de setembro [prazo final da CPI] nós não vamos ter condições de materializar o que definimos e ajustamos aqui hoje com o senhor Falciani. Vamos ter que assinar um termo, um acordo com ele”, disse Ferraço.
Mariana Jungmann, da Agência Brasil, com informações da Agência Senado e edição da Redação - 26/8/2015