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São Paulo – A greve chegou ao seu terceiro dia com ainda mais força no coração financeiro de São Paulo, a Avenida Paulista. Com agências paradas de uma ponta à outra e nos arredores, a grande adesão fez com que muitos bancários enfrentassem ainda mais pressão para não se juntar à greve.
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“A gente sabe que é nosso direito, mas também não queremos criar atrito. Sabemos que a luta é grande. Este não é um ramo em crise, diferente dos outros setores, então além do reajuste a PLR deveria ser maior”, comentou a funcionária de um dos bancos da região.
Movimentada por trabalhadores e turistas, os preços na Avenida Paulista reforçam uma das principais reivindicações dos trabalhadores. “Esse ano a mobilização está mais forte por aqui, esperamos conseguir um bom aumento. Gostaríamos muito que houvesse reajuste também nos vales, principalmente no de refeição. Para nós que trabalhamos na região da Paulista comer é mais caro e acaba pesando no bolso”, contou outra bancária.
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A proposta de reajuste de 5,5% é o primeiro ponto lembrado com desagrado pelos funcionários em greve na quinta-feira 8. “Nossa maior expectativa é o reajuste, esse abono não interessa porque é uma vez só”, ressaltou um bancário.
Mas a categoria também está atenta quanto a outras reivindicações. “Queríamos que houvesse a possibilidade de incluir nossos pais como dependentes do plano de saúde empresarial, seria uma grande conquista. Não pretendo ter filhos e meus pais não têm condições de pagar um plano, para idosos é caro demais”, apontou uma trabalhadora do Bradesco. “Falta também incentivo para estudar, deveria ter mais programas de bolsas de estudos, não sei como é em outros bancos, mas no que trabalho quase não tem”, completou uma colega de agência.
Clientes – Os bancários também contam com o apoio de muitos clientes e da população em geral. Muitos esperam que a luta dos bancários traga também melhorias no atendimento e nos serviços prestados pelas instituições financeiras. “Os bancos estão sempre cheios, acho que principalmente a Caixa e o Banco do Brasil deveriam contratar mais funcionários”, reclamou Maria de Lurdes Sampaio, aposentada.
Para Mariana Pugliesi, editora de vídeos, a ganância dos bancos é o que prejudica. “Tive problemas com a minha conta conjunta e perdi todos os meus benefícios, vou fechar minha conta, o banco precisa dar um suporte melhor”, reclama. “Eles abriram mão dos clientes”, completou Cicelline Pugliesi, analista de RH, companheira de Mariana, sobre a forma como público é tratado, apesar do lucro cada vez maior dos bancos.
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Luana Arrais – 8/10/2015
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Movimentada por trabalhadores e turistas, os preços na Avenida Paulista reforçam uma das principais reivindicações dos trabalhadores. “Esse ano a mobilização está mais forte por aqui, esperamos conseguir um bom aumento. Gostaríamos muito que houvesse reajuste também nos vales, principalmente no de refeição. Para nós que trabalhamos na região da Paulista comer é mais caro e acaba pesando no bolso”, contou outra bancária.
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Mas a categoria também está atenta quanto a outras reivindicações. “Queríamos que houvesse a possibilidade de incluir nossos pais como dependentes do plano de saúde empresarial, seria uma grande conquista. Não pretendo ter filhos e meus pais não têm condições de pagar um plano, para idosos é caro demais”, apontou uma trabalhadora do Bradesco. “Falta também incentivo para estudar, deveria ter mais programas de bolsas de estudos, não sei como é em outros bancos, mas no que trabalho quase não tem”, completou uma colega de agência.
Clientes – Os bancários também contam com o apoio de muitos clientes e da população em geral. Muitos esperam que a luta dos bancários traga também melhorias no atendimento e nos serviços prestados pelas instituições financeiras. “Os bancos estão sempre cheios, acho que principalmente a Caixa e o Banco do Brasil deveriam contratar mais funcionários”, reclamou Maria de Lurdes Sampaio, aposentada.
Para Mariana Pugliesi, editora de vídeos, a ganância dos bancos é o que prejudica. “Tive problemas com a minha conta conjunta e perdi todos os meus benefícios, vou fechar minha conta, o banco precisa dar um suporte melhor”, reclama. “Eles abriram mão dos clientes”, completou Cicelline Pugliesi, analista de RH, companheira de Mariana, sobre a forma como público é tratado, apesar do lucro cada vez maior dos bancos.
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Luana Arrais – 8/10/2015