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São Paulo – Uma agência do Itaú no bairro Campo Grande, zona sul de São Paulo, foi o palco inicial de um crime de saidinha de banco que acabou com a morte de um rapaz de 24 anos. William Teixeira foi assassinado enquanto tentava reaver o dinheiro da avó, que tinha ido até a unidade bancária sacar a aposentadoria. O crime ocorreu na terça-feira 6.
A agência conta com um biombo que impossibilita a visualização dos caixas para quem está na fila, mas não entre os caixas. O bandido enganou o sistema de segurança e entrou nos caixas pela saída. Para disfarçar, saiu perguntando de caixa em caixa se alguém poderia trocar R$ 50. Com essa manobra, o ladrão conseguiu observar a quantia que a avó e o neto sacavam: R$ 4 mil.
Para Carlos Damarindo, secretário Jurídico do Sindicato, o crime atesta que as medidas de segurança adotadas pelos bancos estão defasadas. “Se houvesse divisórias também entre os caixas, como cobra o movimento sindical, o ladrão não teria conseguido visualizar a transação financeira efetuada pelas vítimas, o que poderia ter poupado a vida do jovem. A realidade mostra que apenas o biombo é insuficiente para coibir ações criminosas como essa.”
As vítimas esconderam o dinheiro e saíram da agência. O ladrão saiu em seguida. Um comparsa já esperava do lado de fora. Avó e neto moravam perto da agência a e voltaram a pé para casa, onde foram abordados pelos bandidos. Segundo a polícia, William reagiu ao assalto, foi baleado com dois tiros e morreu no hospital.
“Os bancos lucram muito da sociedade com a cobrança de juros e tarifas exorbitantes, por isso devem ser responsáveis pela vida dos seus clientes e precisam investir mais dinheiro em segurança”, cobra Carlos Damarindo.
Segundo dados apurados pelo Dieese com base nos balanços divulgados pelos bancos, as cinco maiores instituições financeiras (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Federal e Santander) apresentaram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Já as despesas com segurança e vigilância somaram apenas R$ 3,7 bilhões, o que representa média de 6,1% em comparação com os resultados obtidos pelas instituições.
Redação – 9/10/2015
A agência conta com um biombo que impossibilita a visualização dos caixas para quem está na fila, mas não entre os caixas. O bandido enganou o sistema de segurança e entrou nos caixas pela saída. Para disfarçar, saiu perguntando de caixa em caixa se alguém poderia trocar R$ 50. Com essa manobra, o ladrão conseguiu observar a quantia que a avó e o neto sacavam: R$ 4 mil.
Para Carlos Damarindo, secretário Jurídico do Sindicato, o crime atesta que as medidas de segurança adotadas pelos bancos estão defasadas. “Se houvesse divisórias também entre os caixas, como cobra o movimento sindical, o ladrão não teria conseguido visualizar a transação financeira efetuada pelas vítimas, o que poderia ter poupado a vida do jovem. A realidade mostra que apenas o biombo é insuficiente para coibir ações criminosas como essa.”
As vítimas esconderam o dinheiro e saíram da agência. O ladrão saiu em seguida. Um comparsa já esperava do lado de fora. Avó e neto moravam perto da agência a e voltaram a pé para casa, onde foram abordados pelos bandidos. Segundo a polícia, William reagiu ao assalto, foi baleado com dois tiros e morreu no hospital.
“Os bancos lucram muito da sociedade com a cobrança de juros e tarifas exorbitantes, por isso devem ser responsáveis pela vida dos seus clientes e precisam investir mais dinheiro em segurança”, cobra Carlos Damarindo.
Segundo dados apurados pelo Dieese com base nos balanços divulgados pelos bancos, as cinco maiores instituições financeiras (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Federal e Santander) apresentaram lucros de R$ 60,3 bilhões em 2014. Já as despesas com segurança e vigilância somaram apenas R$ 3,7 bilhões, o que representa média de 6,1% em comparação com os resultados obtidos pelas instituições.
Redação – 9/10/2015