Imagem Destaque
São Paulo - A pior proposta dos últimos anos e o silêncio dos bancos fazem a greve nacional da categoria crescer a cada dia. Nessa quinta-feira 15, quando o movimento completou dez dias, foram 60 mil bancários de braços cruzados, de 818 locais de trabalho, sendo 794 agências e 24 concentrações em São Paulo, Osasco e região.
No país, foram 11.818 agências e 44 centros administrativos, totalizando 11.862 locais, em 26 estados e no Distrito Federal.
Pararam os centros administrativos Vila, Casa 1 e 3 do Santander; Complexo São João, CABB e SAC, ambos na Verbo Divino, do Banco do Brasil; Superintendência Regional da Sé, da Caixa; Alphaville, Prédio Paulista, Telebanco e Nova Central do Bradesco.
> Indiferença dos bancos faz luta crescer na Paulista
> Atendentes do BB não arredam pé da greve
Do Itaú, ficaram fechados CA Raposo, CAT, CTO, CA Brigadeiro, Orbital, IBBA, GPSA, prédios das ruas Fábia e Jundiaí. O Telebanco HSBC também parou nesta quinta-feira, além de centenas de agências no Centro Novo e Velho, Avenida Paulista, Praça Panamericana e Lapa na zona oeste e Rua Voluntários da Pátria na zona norte da capital.
> Itaú BBA: greve não escolhe perfil de cliente
> Clientes: bancos ganham muito e oferecem pouco
“A Fenaban não faz nova proposta há 20 dias. Após um mês de negociações com o Comando Nacional dos Bancários, no dia 25 de setembro apresentaram índice de reajuste para a categoria com perda real de 4%. Levaram os trabalhadores a essa forte greve”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando. “Estamos prontos a negociar, mas com seriedade: proposta tem de ter reajuste digno para os salários. Os bancos estão lucrando como sempre, podem pagar.”
Caixa 100% pública - Em meio à greve, bancários e integrantes do Movimento por Moradia Popular (MMP) realizaram ato conjunto em defesa da Caixa 100% pública. O local foi escolhido para o protesto, por ser considerado um simbólico do banco público, responsável por ações de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida.
> Vídeo: bancários e movimento por moradia defendem Caixa 100% pública
Manifestação - Um grande ato conjunto será realizado na sexta 16, na Avenida Paulista. A concentração será a partir das 15h, no vão livre do Masp. Bancários e petroleiros estão em campanha e a luta é, além de aumento real para salários, por manutenção dos empregos, contra a sobrecarga de trabalho que adoece, a terceirização fraudulenta.
Também participarão trabalhadores do setor de alimentação, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e dos Sem Terra (MST), cobrando respeito aos seus direitos.
> Trabalhadores vão às ruas em ato conjunto
No país, foram 11.818 agências e 44 centros administrativos, totalizando 11.862 locais, em 26 estados e no Distrito Federal.
Pararam os centros administrativos Vila, Casa 1 e 3 do Santander; Complexo São João, CABB e SAC, ambos na Verbo Divino, do Banco do Brasil; Superintendência Regional da Sé, da Caixa; Alphaville, Prédio Paulista, Telebanco e Nova Central do Bradesco.
> Indiferença dos bancos faz luta crescer na Paulista
> Atendentes do BB não arredam pé da greve
Do Itaú, ficaram fechados CA Raposo, CAT, CTO, CA Brigadeiro, Orbital, IBBA, GPSA, prédios das ruas Fábia e Jundiaí. O Telebanco HSBC também parou nesta quinta-feira, além de centenas de agências no Centro Novo e Velho, Avenida Paulista, Praça Panamericana e Lapa na zona oeste e Rua Voluntários da Pátria na zona norte da capital.
> Itaú BBA: greve não escolhe perfil de cliente
> Clientes: bancos ganham muito e oferecem pouco
“A Fenaban não faz nova proposta há 20 dias. Após um mês de negociações com o Comando Nacional dos Bancários, no dia 25 de setembro apresentaram índice de reajuste para a categoria com perda real de 4%. Levaram os trabalhadores a essa forte greve”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando. “Estamos prontos a negociar, mas com seriedade: proposta tem de ter reajuste digno para os salários. Os bancos estão lucrando como sempre, podem pagar.”
Caixa 100% pública - Em meio à greve, bancários e integrantes do Movimento por Moradia Popular (MMP) realizaram ato conjunto em defesa da Caixa 100% pública. O local foi escolhido para o protesto, por ser considerado um simbólico do banco público, responsável por ações de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida.
> Vídeo: bancários e movimento por moradia defendem Caixa 100% pública
Manifestação - Um grande ato conjunto será realizado na sexta 16, na Avenida Paulista. A concentração será a partir das 15h, no vão livre do Masp. Bancários e petroleiros estão em campanha e a luta é, além de aumento real para salários, por manutenção dos empregos, contra a sobrecarga de trabalho que adoece, a terceirização fraudulenta.
Também participarão trabalhadores do setor de alimentação, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e dos Sem Terra (MST), cobrando respeito aos seus direitos.
> Trabalhadores vão às ruas em ato conjunto
Ilegal - Além de não apresentar proposta, bancos descumprem a lei de greve. É o caso do Itaú, flagrado na quarta-feira 14 forçando bancários a entrar na madrugada no CA Brigadeiro ou levando-os com crachá de funcionário provisório para prédio de terceirizada. A prática desobedece liminar que proíbe contingenciamentos no Itaú.
> Vídeo: Entrada na madrugada no CA Brigadeiro
> Direito de greve tem de ser respeitado
> Sem limites, Itaú faz bancário dormir no CAT
Os trabalhadores do Itaú receberam solidariedade de colegas de outros bancos (foto à direita), onde também ocorrem problemas semelhantes.
Organização – O Comando Nacional dos Bancários reuniu-se na quarta 14, em São Paulo, para fazer avaliação do movimento. “A greve está forte em todo o Brasil e o silêncio dos banqueiros vai fazer com que cresça ainda mais”, destaca Juvandia. “A população está compreendendo a luta da categoria e tem manifestado apoio em todo o país. O Comando reafirma as reivindicações apresentadas à Fenaban. Cabe aos bancos resolver a greve, caso contrário ela continuará forte e crescendo.” Haverá uma nova reunião na semana seguinte.
O Comando de Greve reúne-se diariamente na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro), às 17h, para organizar a mobilização. Nova assembleia será na segunda-feira 19, às 17h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé). Nesse dia, a reunião do Comando será às 16h. Participe da luta!
Redação – 15/10/2015
(Atualizado às 19h32)
> Vídeo: Entrada na madrugada no CA Brigadeiro
> Direito de greve tem de ser respeitado
> Sem limites, Itaú faz bancário dormir no CAT
Os trabalhadores do Itaú receberam solidariedade de colegas de outros bancos (foto à direita), onde também ocorrem problemas semelhantes.
Organização – O Comando Nacional dos Bancários reuniu-se na quarta 14, em São Paulo, para fazer avaliação do movimento. “A greve está forte em todo o Brasil e o silêncio dos banqueiros vai fazer com que cresça ainda mais”, destaca Juvandia. “A população está compreendendo a luta da categoria e tem manifestado apoio em todo o país. O Comando reafirma as reivindicações apresentadas à Fenaban. Cabe aos bancos resolver a greve, caso contrário ela continuará forte e crescendo.” Haverá uma nova reunião na semana seguinte.
O Comando de Greve reúne-se diariamente na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro), às 17h, para organizar a mobilização. Nova assembleia será na segunda-feira 19, às 17h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé). Nesse dia, a reunião do Comando será às 16h. Participe da luta!
Redação – 15/10/2015
(Atualizado às 19h32)