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São Paulo – Bancários de diversas agências da zona sul de São Paulo estão dando provas de que a greve nacional da categoria deve crescer ainda mais para pressionar a federação dos bancos (Fenaban) a apresentar proposta com aumento real e melhores condições de trabalho.
> Duas semanas e a culpa é dos banqueiros!
> Fotos: locais parados na zona sul de SP
Durante a paralisação, que completou duas semanas na segunda-feira 19, um funcionário do Itaú, indignado com a proposta de perda de 4% nos salários, verbas e Participação nos Lucros e Resultados, lançou desafio: “Gostaria que um diretor de banco me acompanhasse durante um mês almoçando com esse valor de tíquete. Hoje é dia 19 e o meu está praticamente zerado. Tem de aumentar muito para que eu deixe de completar do bolso.”
No Bradesco a queixa é similar. “Aqui não temos nenhum subsídio e sempre tive de arcar com todas as despesas da faculdade. Só que a mensalidade ficou muito cara e tive de ‘trancar’. Quero retomar os estudos, mas para isso preciso ter aumento maior no salário, nos vales refeição e alimentação. Outra coisa importante seria o Bradesco pagar bolsa de estudos como ocorre com colegas que trabalham em outras empresas.”
Já uma funcionária do Santander destaca que há meses o número de trabalhadores de sua unidade está reduzido. “As pessoas saíram e não houve reposição. Em vez de haver redimensionamento devido a esse desfalque de pessoal, o banco só aumenta a cobrança para vendermos. Quem não atinge a meta é considerado ‘incapaz’ ou ‘improdutivo’ e ainda é ameaçado de ser mandado embora caso não melhore o desempenho. Estamos fartos de tudo isso.”
Cliente apoia – O movimento da categoria tem recebido apoio de clientes. Um deles é o autônomo Antonio Francisco de Souza. “Sou cliente do Bradesco há oito anos e sempre fui muito bem atendido pelos funcionários. Acho que o que estão pedindo (16% de reajuste) é o mínimo que o banco tem de pagar. É um absurdo terem de entrar em greve. Se fosse outro setor ainda dava para entender. Mas banco? Eles nadam em dinheiro explorando os bancários e nos esfolando com tantas taxas que temos de pagar. Os bancários têm todo o meu apoio.”
Jair Rosa – 19/10/2015
> Duas semanas e a culpa é dos banqueiros!
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Durante a paralisação, que completou duas semanas na segunda-feira 19, um funcionário do Itaú, indignado com a proposta de perda de 4% nos salários, verbas e Participação nos Lucros e Resultados, lançou desafio: “Gostaria que um diretor de banco me acompanhasse durante um mês almoçando com esse valor de tíquete. Hoje é dia 19 e o meu está praticamente zerado. Tem de aumentar muito para que eu deixe de completar do bolso.”
No Bradesco a queixa é similar. “Aqui não temos nenhum subsídio e sempre tive de arcar com todas as despesas da faculdade. Só que a mensalidade ficou muito cara e tive de ‘trancar’. Quero retomar os estudos, mas para isso preciso ter aumento maior no salário, nos vales refeição e alimentação. Outra coisa importante seria o Bradesco pagar bolsa de estudos como ocorre com colegas que trabalham em outras empresas.”
Já uma funcionária do Santander destaca que há meses o número de trabalhadores de sua unidade está reduzido. “As pessoas saíram e não houve reposição. Em vez de haver redimensionamento devido a esse desfalque de pessoal, o banco só aumenta a cobrança para vendermos. Quem não atinge a meta é considerado ‘incapaz’ ou ‘improdutivo’ e ainda é ameaçado de ser mandado embora caso não melhore o desempenho. Estamos fartos de tudo isso.”
Cliente apoia – O movimento da categoria tem recebido apoio de clientes. Um deles é o autônomo Antonio Francisco de Souza. “Sou cliente do Bradesco há oito anos e sempre fui muito bem atendido pelos funcionários. Acho que o que estão pedindo (16% de reajuste) é o mínimo que o banco tem de pagar. É um absurdo terem de entrar em greve. Se fosse outro setor ainda dava para entender. Mas banco? Eles nadam em dinheiro explorando os bancários e nos esfolando com tantas taxas que temos de pagar. Os bancários têm todo o meu apoio.”
Jair Rosa – 19/10/2015