São Paulo – De olho na retomada das negociações com os bancos, os bancários completaram 16 dias de greve nesta quarta-feira 21. No início da noite, a Fenaban apresentou para o Comando Nacional proposta que voltou a ser rejeitada ainda na mesa. A reunião será retomada na quinta 22.
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Ao todo, 55 mil bancários ficaram parados nesta quarta 21, em 745 locais de trabalho, sendo 28 concentrações e 717 agências. No país, foram 12.638 - 12.603 agências e 35 concentrações.
Fecharam nesta quarta-feira Vila Santander, Casa 1 e 3; Bradesco Prédio Paulista, Financiamento, Nova Central, Núcleo Alphaville e Telebanco Santa Cecília; Itaú ITM, CA Brigadeiro, CAT, CA Raposo, CTO e CA Pinheiros; CEPTI (antiga Rerop) da Caixa Federal; Superintendência, Complexos São João e Verbo Divino do Banco do Brasil, além de agências.
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Culpa dos bancos – A greve de 2015 é uma das maiores dos últimos anos. A pauta da categoria foi entregue em 11 de agosto e foram realizadas cinco rodadas sem qualquer acordo em relação ao índice de reajuste e demais reivindicações. Isso, apesar de os maiores bancos verem seus resultados aumentarem cerca de 27,5% este ano.
No dia 25 de setembro os bancos apresentaram proposta de 5,5% – que representaria perda de 4% para os bancários – mais abono pago uma só vez no valor R$ 2,5 mil. Assembleias realizadas em todo o país rejeitaram a proposta e a greve nacional teve início em 6 de outubro.
“Tudo isso poderia ter sido evitado se os bancos pagassem um aumento digno aos seus trabalhadores. Eles podem, mas preferem apostar na greve, num flagrante desrespeito aos bancários e a toda a sociedade”, critica Juvandia. “Vamos seguir firmes na luta. Cada um precisa fazer sua parte se quiser ter o devido reconhecimento.”
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Redação - 21/10/2015
(Atualizada às 19h45)
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Foram cerca de 55 mil parados nesta quarta 21; nova proposta apresentada também foi rejeitada na mesa pelo Comando Nacional dos Bancários
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