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São Paulo – A greve dos bancários chega ao 16º dia e a mobilização da categoria se mantém intensa. Tanto que os banqueiros, após duas semanas de silêncio, resolveram retomar a negociação. Mas os trabalhadores só consideram justa uma proposta que signifique aumento real para os salários e melhores condições de trabalho. Na quarta 21, os funcionários do Centro Administrativo Pinheiros do Itaú (CA Pinheiros), na zona oeste da capital paulista, cruzaram os braços e deram o recado: exploração não tem perdão!
> No 16º dia, categoria mantém greve forte
> Fotos: concentrações e agências paradas
“Nós sabemos o quanto o banco lucra. E esse lucro é resultado do nosso esforço, da nossa dedicação. O mínimo para começar a pensar se aceitamos ou não, é a reposição da inflação”, diz um dos cerca de 1,5 mil bancários que trabalham no CA Pinheiros.
“Qualquer índice abaixo da inflação é uma provocação. Eles sabem que não vamos aceitar isso. Os bancos de bobos não têm nada”, acrescentou uma colega.
Tão grande quanto a insatisfação dos bancários com a falta de valorização do seu trabalho por parte dos bancos, é a disposição destes trabalhadores para lutar por uma remuneração justa.
“A greve tem que ficar cada vez mais forte. Todo mundo está reclamando da postura dos bancos e não vamos aceitar uma proposta ruim”, diz um funcionário do Itaú.
“Pelo que tenho acompanhado esse ano a greve está muito forte. É preciso continuar pressionando. Acho que logo mais eles se rendem [os bancos]”, prevê outra bancária.
Felipe Rousselet – 21/10/2015
(Atualizada às 19h54)
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“Nós sabemos o quanto o banco lucra. E esse lucro é resultado do nosso esforço, da nossa dedicação. O mínimo para começar a pensar se aceitamos ou não, é a reposição da inflação”, diz um dos cerca de 1,5 mil bancários que trabalham no CA Pinheiros.
“Qualquer índice abaixo da inflação é uma provocação. Eles sabem que não vamos aceitar isso. Os bancos de bobos não têm nada”, acrescentou uma colega.
Tão grande quanto a insatisfação dos bancários com a falta de valorização do seu trabalho por parte dos bancos, é a disposição destes trabalhadores para lutar por uma remuneração justa.
“A greve tem que ficar cada vez mais forte. Todo mundo está reclamando da postura dos bancos e não vamos aceitar uma proposta ruim”, diz um funcionário do Itaú.
“Pelo que tenho acompanhado esse ano a greve está muito forte. É preciso continuar pressionando. Acho que logo mais eles se rendem [os bancos]”, prevê outra bancária.
Felipe Rousselet – 21/10/2015
(Atualizada às 19h54)