Imagem Destaque
São Paulo – A luta por um Brasil sem racismo é diária. E esse debate fica ainda mais em evidência no mês da Consciência Negra. O Sindicato convida os trabalhadores a irem às ruas pelo combate ao racismo na segunda 23, no tradicional Cortejo Afro dos Bancários. A saída será ao meio-dia da sede da entidade, no Edifício Martinelli (Rua São Bento, 413, Centro).
É a 15ª edição do evento que neste ano homenageará Luiza Mahin e seu filho Luiz Gama, importante advogado e jornalista negro. Luiz Gama foi um escritor renomado e um dos maiores abolicionistas do país, mesmo após ter sido vendido como escravo pelo próprio pai. Sua mãe, Luiza, é considerada por muitos uma verdadeira rainha e uma das articuladoras da Revolta dos Malês, mobilização feita por escravos mulçumanos na Bahia em 1835. Duas figuras importantes para a história do Brasil, que não tiveram suas lutas reconhecidas.
É a 15ª edição do evento que neste ano homenageará Luiza Mahin e seu filho Luiz Gama, importante advogado e jornalista negro. Luiz Gama foi um escritor renomado e um dos maiores abolicionistas do país, mesmo após ter sido vendido como escravo pelo próprio pai. Sua mãe, Luiza, é considerada por muitos uma verdadeira rainha e uma das articuladoras da Revolta dos Malês, mobilização feita por escravos mulçumanos na Bahia em 1835. Duas figuras importantes para a história do Brasil, que não tiveram suas lutas reconhecidas.
O Cortejo Afro contará com o grupo de percussão e balé Festa da Massa. Independente da raça, os trabalhadores estarão nas ruas do Centro para protestar contra essa realidade e defender igualdade de oportunidade na categoria bancária.
Antes, às 10h30, o Sindicato promove uma palestra com o secretário geral da Associação Senegalesa, Massar Sarr, líder da comunidade africana em São Paulo. O evento gratuito será no Auditório Azul do Sindicato (Rua São Bentom, 413) e não é necessário se inscrever para participar.
20 de novembro – O Dia Nacional da Consciência Negra, lembrado em 20 de novembro, é feriado em cerca de mil cidades do Brasil. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.
“A ocasião é dedicada à reflexão da inserção do negro na sociedade, inclusive dos bancários. No último Censo da Diversidade da categoria, divulgado em novembro de 2014, foi identificada a necessidade especial de inclusão das mulheres negras nos bancos, já que elas sofrem por serem da minoria negra e ainda por serem mulheres. As bancárias enfrentam dificuldade para conquistar cargos executivos, um terrível preconceito de gênero nas instituições financeiras”, destaca a secretária de Relações Sindicais e Sociais do Sindicato, Maria Rosani. Hoje, 81% dos bancários são brancos e 19% negros. Entre os negros, 16,7% são pardos e apenas 2,3% são pretos. Destes 2,3%, somente um terço, são mulheres.
Gisele Coutinho – 18/11/2015 (atualizada em 19/11, às 14h30)
“A ocasião é dedicada à reflexão da inserção do negro na sociedade, inclusive dos bancários. No último Censo da Diversidade da categoria, divulgado em novembro de 2014, foi identificada a necessidade especial de inclusão das mulheres negras nos bancos, já que elas sofrem por serem da minoria negra e ainda por serem mulheres. As bancárias enfrentam dificuldade para conquistar cargos executivos, um terrível preconceito de gênero nas instituições financeiras”, destaca a secretária de Relações Sindicais e Sociais do Sindicato, Maria Rosani. Hoje, 81% dos bancários são brancos e 19% negros. Entre os negros, 16,7% são pardos e apenas 2,3% são pretos. Destes 2,3%, somente um terço, são mulheres.
Gisele Coutinho – 18/11/2015 (atualizada em 19/11, às 14h30)