São Paulo - A anotação feita pelo Centro de Suporte Operacional (CSO) na avaliação dos trabalhadores que participaram do Dia Nacional de Luta em 28 de março foi o tema da reunião entre gestores do setor e representantes sindicais. Durante o encontro na segunda 16, os empregados enfatizaram que a anotação é uma retaliação e cobraram que elas sejam anuladas.
“O ato, amplamente divulgado, só ocorreu devido ao banco não cumprir o compromisso de apresentar proposta para a jornada de trabalho. Nossa exigência é clara: queremos que a empresa respeite as seis horas da categoria. Enquanto isso não ocorrer, protestaremos mais e não aceitaremos qualquer tipo de perseguição”, afirma o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi. De acordo com Izumi, o protesto nacional teve participação expressiva nos complexos São João, Verbo Divino, Compensação e São Luiz. “Somente na CSO 1900, instalada no São João, houve tal posicionamento do banco. Exigimos que o banco respeite a constituição, que prevê o direito dos trabalhadores de lutar por suas reivindicações”.
O gerente geral e seu comitê, entretanto, afirmaram ser impossível anular a anotação e ficaram de avaliar até quarta 18 uma proposta alternativa que não prejudique os funcionários. "Caso a postura da administração se mantenha, não haverá outra alternativa a não ser fortalecer a mobilização, a ser convocada pelo Sindicato, que também se reserva o direito de tomar as medidas políticas necessárias na defesa dos trabalhadores” afirma o dirigente sindical Paulo Rangel.
Redação 16/4/2012