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São Paulo – O corpo a corpo de dirigentes sindicais junto a senadores, o envio de mensagens de protesto aos parlamentares e a mobilização do Dia Nacional de Luta em defesa das estatais na quarta 3 surtiram efeito. Pela segunda vez foi adiada a votação do Projeto de Lei do Senado (PLS 555/2015) que obriga empresas 100% públicas como a Caixa Federal a se tornarem sociedades anônimas e interfere na gestão das de economia mista como o Banco do Brasil.
> Dia de luta em defesa das empresas públicas
O PLS 555 era o primeiro ponto da pauta de votação do Senado nesta quarta, mas foi retirado com previsão de voltar ao debate no dia 16 de fevereiro. Até lá, um grupo de técnicos do Senado e lideranças de partidos deverão apresentar substitutivo ao projeto.
A coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, Maria Rita Serrano, revela que a elaboração de um substitutivo foi assegurada após reuniões com a senadora Gleisi Hoffmann (PT) e com Roberto Requião (PMDB), na terça 2, em Brasília. “Entregamos aos técnicos do Senado todas as questões que consideramos prejudiciais às estatais e aos trabalhadores. Mas não dá para assegurar que esses pontos serão atendidos e, mesmo que tudo seja acatado e aprovado, haverá uma nova votação na Câmara. Então temos de manter a mobilização.”
O movimento sindical defende que seja retirada a obrigatoriedade de estatais, como Caixa e BNDES, tornarem-se sociedades anônimas. Os trabalhadores também querem que caia o veto à participação de pessoas ligadas a sindicatos (inclusive sindicalizados) nos conselhos de administração e nas diretorias das estatais, além do fim da imposição de mudanças na composição acionária das empresas.
Envie mensagens – “Não podemos baixar a guarda. É necessário ampliar o envio de mensagens aos senadores, pois apenas a pressão popular conseguirá enterrar de vez esse verdadeiro ataque ao patrimônio público e que abre caminho à privatização da Caixa, do BB, da Petrobras e outras”, destaca o diretor executivo do Sindicato, Ernesto Izumi, um dos integrantes de comitiva de bancários que esteve em Brasília.
A orientação do Sindicato é que seja enviada a mensagem: “Como nosso representante eleito por voto popular, pedimos que vote contra o PLS 555. Honre o voto recebido nas eleições e seja contrário a esse projeto que é uma afronta aos interesses nacionais”. No assunto escreva #NãoAoPLS555. Os senadores por São Paulo são Aloysio Nunes ([email protected]), José Serra ([email protected]), do PSDB, e Marta Suplicy ([email protected]), do PMDB. Além deles, você pode, e deve, mandar para toda a Casa.
> Envie e-mails para pressionar todos os senadores a votar contra o projeto
Entenda o debate – Foi a segunda vez que a pressão dos trabalhadores evitou a votação do PLS 555. A primeira foi no final de 2015, no último dia de sessão no Senado.
O PLS 555 é junção dos PLSs 167 e 343 – cujos autores são, respectivamente, os senadores tucanos Tasso Jereissati e Aécio Neves – e do anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB.
Site – Mais informações sobre a luta contra o PLS 555 estão no www.diganaoaopls555.com.br.
> Dia de luta em defesa das empresas públicas
O PLS 555 era o primeiro ponto da pauta de votação do Senado nesta quarta, mas foi retirado com previsão de voltar ao debate no dia 16 de fevereiro. Até lá, um grupo de técnicos do Senado e lideranças de partidos deverão apresentar substitutivo ao projeto.
A coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, Maria Rita Serrano, revela que a elaboração de um substitutivo foi assegurada após reuniões com a senadora Gleisi Hoffmann (PT) e com Roberto Requião (PMDB), na terça 2, em Brasília. “Entregamos aos técnicos do Senado todas as questões que consideramos prejudiciais às estatais e aos trabalhadores. Mas não dá para assegurar que esses pontos serão atendidos e, mesmo que tudo seja acatado e aprovado, haverá uma nova votação na Câmara. Então temos de manter a mobilização.”
O movimento sindical defende que seja retirada a obrigatoriedade de estatais, como Caixa e BNDES, tornarem-se sociedades anônimas. Os trabalhadores também querem que caia o veto à participação de pessoas ligadas a sindicatos (inclusive sindicalizados) nos conselhos de administração e nas diretorias das estatais, além do fim da imposição de mudanças na composição acionária das empresas.
Envie mensagens – “Não podemos baixar a guarda. É necessário ampliar o envio de mensagens aos senadores, pois apenas a pressão popular conseguirá enterrar de vez esse verdadeiro ataque ao patrimônio público e que abre caminho à privatização da Caixa, do BB, da Petrobras e outras”, destaca o diretor executivo do Sindicato, Ernesto Izumi, um dos integrantes de comitiva de bancários que esteve em Brasília.
A orientação do Sindicato é que seja enviada a mensagem: “Como nosso representante eleito por voto popular, pedimos que vote contra o PLS 555. Honre o voto recebido nas eleições e seja contrário a esse projeto que é uma afronta aos interesses nacionais”. No assunto escreva #NãoAoPLS555. Os senadores por São Paulo são Aloysio Nunes ([email protected]), José Serra ([email protected]), do PSDB, e Marta Suplicy ([email protected]), do PMDB. Além deles, você pode, e deve, mandar para toda a Casa.
> Envie e-mails para pressionar todos os senadores a votar contra o projeto
Entenda o debate – Foi a segunda vez que a pressão dos trabalhadores evitou a votação do PLS 555. A primeira foi no final de 2015, no último dia de sessão no Senado.
O PLS 555 é junção dos PLSs 167 e 343 – cujos autores são, respectivamente, os senadores tucanos Tasso Jereissati e Aécio Neves – e do anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB.
Site – Mais informações sobre a luta contra o PLS 555 estão no www.diganaoaopls555.com.br.
Jair Rosa – 3/2/2016
(Atualizada às 12h22 de 5/2/2016)