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Brasília - Está por 11 votos a derrubada do Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, aquele que pretende abrir caminho para a privatização de todas as empresas públicas, desde as federais até as municipais. São necessários 41 votos para impedir a aprovação da proposta e, até o meio da tarde de terça 16, já haviam 30.
A votação, prevista para a mesma terça 16, foi adiada por tempo indeterminado, mas o PLS 555 continua na pauta em caráter de urgência.
> Vídeo: votação é adiada, mas luta continua
Os 30 senadores haviam afirmado apoio a um projeto substitutivo do senador Roberto Requião (PMDB-PR). A proposta altera 20 pontos considerados “críticos”, como a intenção original de transformar as estatais em sociedades anônimas a partir da simples aprovação dos conselhos de administração de cada empresa.
O PLS 555 é de autoria de uma comissão mista composta por apenas cinco parlamentares, todos do PSDB e do Solidariedade. Opõem-se a ele senadores do PT, do PCdoB, PSOL, parte do PDT e do PMDB, segundo informações do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).
Durante todo o dia, dirigentes sindicais percorreram gabinetes de senadores na tentativa de colher apoio à derrubada do PLS 555. Os diretores do Sindicato Claudio Luis de Souza e Paulo Rangel estão entre os dirigentes que se encontram em Brasília na luta em defesa das empresas públicas (foto).
Mudança na lei de partilha - Outro risco ronda os trabalhadores e a soberania nacional nos corredores do Senado. O projeto 131, do senador José Serra (PSDB-SP), que objetiva retirar da Petrobrás a exclusividade na operação de pelo menos 30% das reservas do pré-sal, também está na fila de votação. A pressão do movimento sindical também conseguiu garantir o adiamento dessa votação, mas o PLS 131 segue na pauta do Senado.
Pressione! - Os trabalhadores podem enviar mensagem aos senadores, protestando contra o PLSs 555 e o 131, e o grande impacto negativo que produzirão na sociedade brasileira caso aprovados.
O Brasil possui, somente no âmbito federal, 140 estatais que empregam quase 540 mil trabalhadores e têm seus ativos totais avaliados em R$ 4,5 trilhões. O patrimônio líquido é de R$ 611,7 milhões (dados do Ministério do Planejamento, dezembro de 2014).
A orientação do Sindicato é que seja enviada a mensagem: “Como nosso representante eleito por voto popular, pedimos que vote contra o PLS 555. Honre o voto recebido nas eleições e seja contrário a esse projeto que é uma afronta aos interesses nacionais”. No assunto escreva #NãoAoPLS555.
Os senadores por São Paulo são Aloysio Nunes ([email protected]), José Serra ([email protected]), do PSDB, e Marta Suplicy ([email protected]), do PMDB. Além deles, você pode, e deve, mandar para toda o Senado: clique aqui.
Isaías Dalle, da CUT, com edição da Redação - 16/2/2016
A votação, prevista para a mesma terça 16, foi adiada por tempo indeterminado, mas o PLS 555 continua na pauta em caráter de urgência.
> Vídeo: votação é adiada, mas luta continua
Os 30 senadores haviam afirmado apoio a um projeto substitutivo do senador Roberto Requião (PMDB-PR). A proposta altera 20 pontos considerados “críticos”, como a intenção original de transformar as estatais em sociedades anônimas a partir da simples aprovação dos conselhos de administração de cada empresa.
O PLS 555 é de autoria de uma comissão mista composta por apenas cinco parlamentares, todos do PSDB e do Solidariedade. Opõem-se a ele senadores do PT, do PCdoB, PSOL, parte do PDT e do PMDB, segundo informações do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).
Durante todo o dia, dirigentes sindicais percorreram gabinetes de senadores na tentativa de colher apoio à derrubada do PLS 555. Os diretores do Sindicato Claudio Luis de Souza e Paulo Rangel estão entre os dirigentes que se encontram em Brasília na luta em defesa das empresas públicas (foto).
Mudança na lei de partilha - Outro risco ronda os trabalhadores e a soberania nacional nos corredores do Senado. O projeto 131, do senador José Serra (PSDB-SP), que objetiva retirar da Petrobrás a exclusividade na operação de pelo menos 30% das reservas do pré-sal, também está na fila de votação. A pressão do movimento sindical também conseguiu garantir o adiamento dessa votação, mas o PLS 131 segue na pauta do Senado.
Pressione! - Os trabalhadores podem enviar mensagem aos senadores, protestando contra o PLSs 555 e o 131, e o grande impacto negativo que produzirão na sociedade brasileira caso aprovados.
O Brasil possui, somente no âmbito federal, 140 estatais que empregam quase 540 mil trabalhadores e têm seus ativos totais avaliados em R$ 4,5 trilhões. O patrimônio líquido é de R$ 611,7 milhões (dados do Ministério do Planejamento, dezembro de 2014).
A orientação do Sindicato é que seja enviada a mensagem: “Como nosso representante eleito por voto popular, pedimos que vote contra o PLS 555. Honre o voto recebido nas eleições e seja contrário a esse projeto que é uma afronta aos interesses nacionais”. No assunto escreva #NãoAoPLS555.
Os senadores por São Paulo são Aloysio Nunes ([email protected]), José Serra ([email protected]), do PSDB, e Marta Suplicy ([email protected]), do PMDB. Além deles, você pode, e deve, mandar para toda o Senado: clique aqui.
Isaías Dalle, da CUT, com edição da Redação - 16/2/2016