Imagem Destaque
São Paulo – Representantes do Sindicato e de outras entidades que defendem os interesses dos trabalhadores da Caixa foram convocados para uma reunião na quarta 17 na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) do Estado de São Paulo. Na pauta, a falta de registro da jornada de trabalho, que já penalizou a Caixa na região de Araraquara, e vem causando a perseguição dos empregados. A empresa não enviou representantes para a reunião.
> Punida, Caixa passa a perseguir empregados
Segundo a SRTE, o tema não é um problema regional, mas que acontece em todo o estado. Para os representantes dos empregados, a questão é ainda maior, e acontece em todo o país, já que é estrutural da empresa.
A partir de 2012, a Caixa passou por um processo de expansão no número de agências, sem expandir de forma proporcional o número de empregados, o que tem aumentado a carga de trabalho dos bancários.
Simultaneamente, o banco implantou um índice de economia de horas extras (IHE) como meta, e reduziu a dotação para o pagamento de horas extras disponíveis para cada agência, forçando os empregados a exercer as tarefas que a demanda exige e não registrar o ponto.
Diante disso, a SRTE definiu que o banco deverá informar as quantidades de agências, de funcionários, contas (corrente e poupança), operações de crédito (pessoa física, jurídica e de habitação) e as dotações destinadas ao pagamento de horas extras relativas aos anos entre 2012 e 2016.
“A solução para essa irregularidade generalizada cometida pela Caixa passa pela contratação de mais empregados, a adoção do login único, entre outras medidas”, cobra o dirigente sindical e empregado do Caixa, Dionísio Reis. O login único, antiga reivindicação da categoria, vincula ao registro da frequência todo acesso dos empregados em todos os sistemas da Caixa.
Uma nova reunião foi marcada para 29 de fevereiro, às 9h30, na sede da SRTE, em São Paulo, quando a Caixa deverá trazer os dados pedidos pela Superintendência. Participaram da reunião representantes do Sindicato, da Contraf, da Apcef e da Fetec.
William De Lucca - 17/2/2016
> Punida, Caixa passa a perseguir empregados
Segundo a SRTE, o tema não é um problema regional, mas que acontece em todo o estado. Para os representantes dos empregados, a questão é ainda maior, e acontece em todo o país, já que é estrutural da empresa.
A partir de 2012, a Caixa passou por um processo de expansão no número de agências, sem expandir de forma proporcional o número de empregados, o que tem aumentado a carga de trabalho dos bancários.
Simultaneamente, o banco implantou um índice de economia de horas extras (IHE) como meta, e reduziu a dotação para o pagamento de horas extras disponíveis para cada agência, forçando os empregados a exercer as tarefas que a demanda exige e não registrar o ponto.
Diante disso, a SRTE definiu que o banco deverá informar as quantidades de agências, de funcionários, contas (corrente e poupança), operações de crédito (pessoa física, jurídica e de habitação) e as dotações destinadas ao pagamento de horas extras relativas aos anos entre 2012 e 2016.
“A solução para essa irregularidade generalizada cometida pela Caixa passa pela contratação de mais empregados, a adoção do login único, entre outras medidas”, cobra o dirigente sindical e empregado do Caixa, Dionísio Reis. O login único, antiga reivindicação da categoria, vincula ao registro da frequência todo acesso dos empregados em todos os sistemas da Caixa.
Uma nova reunião foi marcada para 29 de fevereiro, às 9h30, na sede da SRTE, em São Paulo, quando a Caixa deverá trazer os dados pedidos pela Superintendência. Participaram da reunião representantes do Sindicato, da Contraf, da Apcef e da Fetec.
William De Lucca - 17/2/2016