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São Paulo – O futuro dos bancos e da categoria bancária. Este foi o mote principal do seminário “O Brasil e os Bancários”, realizado em Brasília na quinta-feira 7. O evento, promovido pela Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal) e Contraf-CUT, contou com a participação de empregados do banco público, representantes de entidades sindicais e Associações do Pessoal da Caixa Econômica (Apcefs).
“O debate envolveu conjuntura econômica, política e nosso embate vitorioso contra o PLS 555 [PL 4918 na Câmara], e se estendeu na discussão pela defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores. Não vai ter golpe contra as conquistas da classe trabalhadora. São diversos projetos que visam reduzir direitos. Mais do que combatê-los e defender a democracia, os bancários da Caixa devem ter propostas: reformas política, tributária e democratização da mídia. Não vai ter golpe”, reforça o diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis (foto ao lado).
O evento contou, por fim, com a participação do senador Lindberg Farias (PT/RJ), para quem as manifestações de rua foram determinantes para mudar o quadro político, que “hoje aponta para o não impeachment da presidenta Dilma Rousseff”. Segundo o parlamentar, a grande referência do golpe é o programa “Ponte para o Futuro”, articulado pelo vice-presidente da República, Michel Temer. “Querem acabar com os direitos sociais abrigados na Constituição de 1988, valorizando o superávit primário, que é dinheiro público para a bancada financeira via pagamento de juros”, concluiu.
Redação – 11/4/2016
“O debate envolveu conjuntura econômica, política e nosso embate vitorioso contra o PLS 555 [PL 4918 na Câmara], e se estendeu na discussão pela defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores. Não vai ter golpe contra as conquistas da classe trabalhadora. São diversos projetos que visam reduzir direitos. Mais do que combatê-los e defender a democracia, os bancários da Caixa devem ter propostas: reformas política, tributária e democratização da mídia. Não vai ter golpe”, reforça o diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis (foto ao lado).
> Estatuto das Estatais vira PL 4918
Na sua explanação, o economista da subseção do Dieese na Fenae, Felipe Miranda, destacou que o “Relatório de Estabilidade Financeira” do Banco Central mostra que existe a possibilidade de contágio do sistema financeiro pela Operação Lava-Jato, com estimativa de impacto de 0,4% do patrimônio-referência do sistema.
Em relação à Caixa, Miranda disse que a atuação do banco público na área social é um diferencial da instituição. “Um dos destaques é o segmento do crescimento econômico inclusivo, tanto no que se refere ao Bolsa Família quanto ao programa Minha Casa Minha Vida, ambos fundamentais para o Brasil ter saído do Mapa da Fome. Outro fator ímpar da Caixa ocorre em saneamento e infraestrutura, com saldo de R$ 70,9 bilhões em 2015 e crescimento de 24,9% em relação a 2014.”
O economista finalizou sua fala ressaltando que o maior desafio é fazer com que o sistema bancário alcance o que determina a Constituição de 1988, que no artigo 192 prevê que “o sistema financeiro nacional seja estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do país e a servir aos interesses da coletividade”.
Defesa das empresas públicas – Outro tema de grande importância abordado no seminário foi a defesa das empresas públicas e a luta contra o PLS 555, conhecido como Estatuto das Estatais, que agora tramita na Câmara com o nome de PL 4918.
“Com a união das centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos sob coordenação do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, foi possível ampliar a pressão e os esclarecimentos sobre os riscos do projeto privatizante, além da construção do texto alternativo dos senadores aliados e a entrada do governo nas negociações”, enfatizou Maria Rita Serrano, coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e representante suplente dos empregados no Conselho de Administração da Caixa.
Maria Rita destacou ainda que a mobilização dos trabalhadores garantiu mudanças significativas no texto aprovado pelo Senado, como o fim da obrigatoriedade das estatais se tornarem sociedades anônimas, entre outros itens, e conclamou representantes das entidades a intensificarem a mobilização contra o Estatuto das Estatais.Na sua explanação, o economista da subseção do Dieese na Fenae, Felipe Miranda, destacou que o “Relatório de Estabilidade Financeira” do Banco Central mostra que existe a possibilidade de contágio do sistema financeiro pela Operação Lava-Jato, com estimativa de impacto de 0,4% do patrimônio-referência do sistema.
Em relação à Caixa, Miranda disse que a atuação do banco público na área social é um diferencial da instituição. “Um dos destaques é o segmento do crescimento econômico inclusivo, tanto no que se refere ao Bolsa Família quanto ao programa Minha Casa Minha Vida, ambos fundamentais para o Brasil ter saído do Mapa da Fome. Outro fator ímpar da Caixa ocorre em saneamento e infraestrutura, com saldo de R$ 70,9 bilhões em 2015 e crescimento de 24,9% em relação a 2014.”
O economista finalizou sua fala ressaltando que o maior desafio é fazer com que o sistema bancário alcance o que determina a Constituição de 1988, que no artigo 192 prevê que “o sistema financeiro nacional seja estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do país e a servir aos interesses da coletividade”.
Defesa das empresas públicas – Outro tema de grande importância abordado no seminário foi a defesa das empresas públicas e a luta contra o PLS 555, conhecido como Estatuto das Estatais, que agora tramita na Câmara com o nome de PL 4918.
“Com a união das centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos sob coordenação do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, foi possível ampliar a pressão e os esclarecimentos sobre os riscos do projeto privatizante, além da construção do texto alternativo dos senadores aliados e a entrada do governo nas negociações”, enfatizou Maria Rita Serrano, coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e representante suplente dos empregados no Conselho de Administração da Caixa.
O evento contou, por fim, com a participação do senador Lindberg Farias (PT/RJ), para quem as manifestações de rua foram determinantes para mudar o quadro político, que “hoje aponta para o não impeachment da presidenta Dilma Rousseff”. Segundo o parlamentar, a grande referência do golpe é o programa “Ponte para o Futuro”, articulado pelo vice-presidente da República, Michel Temer. “Querem acabar com os direitos sociais abrigados na Constituição de 1988, valorizando o superávit primário, que é dinheiro público para a bancada financeira via pagamento de juros”, concluiu.
Redação – 11/4/2016