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São Paulo - Enquanto boa parte da nação ainda está estarrecida com a forma como se deu a votação que resultou na admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o setor que representa o empresariado já começa a cobrar do vice-presidente Michel Temer (caso venha a ocupar de forma ilegítima a Presidência) que coloque em prática as propostas do plano “Uma Ponte Para o Futuro”.
> Ponte para o... fim dos direitos trabalhistas
De acordo com o portal Brasil 247 e a grande imprensa, o primeiro passo seria a retomada da agenda de privatizações no país, a começar por empresas como a BR Distribuidora e a Infraero.
Outros pontos seriam uma reforma da Previdência que resultaria na adoção de idade mínima e a desvinculação do salário mínimo para o pagamento dos benefícios previdenciários. Em miúdos, as pessoas teriam de trabalhar mais para receber aposentadorias inferiores ao salário mínimo.
“Os mesmos deputados e empresários que defendem o impeachment são os que propuseram a lei da terceirização na atividade-fim, permitindo a substituição de contratados diretos por prestadores de serviços. São os mesmos que no governo Fernando Henrique Cardoso tentaram acabar com a Consolidação das Leis do Trabalho. São os mesmos que defendem a jornada de trabalho flexível para que o empresário possa adequar a jornada às suas necessidades”, denuncia o presidente da CUT, o bancário Vagner Freitas.
Fora Cunha – Um detalhe indignou tanto quem é contrário quanto a favor do golpe, e foi destaque na imprensa internacional (veja quadro ao lado): o fato do processo ser conduzido por Eduardo Cunha (PMDB- RJ), que responde no STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Cunha também cometeu quebra de decoro parlamentar ao negar que possuía contas no exterior. Segundo o Ministério Público da Suíça, quatro contas atribuídas ao presidente da Câmara e à mulher dele, Cláudia Cordeiro Cruz, não declaradas à Receita, receberam R$ 23,2 milhões.
Outro ponto que revoltou muita gente foi a apologia ao golpe militar e à tortura feita pelo deputado Jair Bossonaro (PSC-RJ). Esse tipo de postura é considerado crime por desrespeito à Constituição Federal.
Luta continua – Agora caberá ao Senado analisar sobre o impeachment ou não da presidenta Dilma Rousseff.
O Sindicato completou 93 anos de fundação em 16 de abril. Uma trajetória marcada pela luta por direitos dos trabalhadores e pela democracia. “Um governo com Temer, além de ser um golpe à democracia, abriria portas para uma série de ataques sem precedentes aos trabalhadores. E isso não vamos tolerar. Nossa resposta será a mobilização”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
De acordo com o portal Brasil 247 e a grande imprensa, o primeiro passo seria a retomada da agenda de privatizações no país, a começar por empresas como a BR Distribuidora e a Infraero.
Outros pontos seriam uma reforma da Previdência que resultaria na adoção de idade mínima e a desvinculação do salário mínimo para o pagamento dos benefícios previdenciários. Em miúdos, as pessoas teriam de trabalhar mais para receber aposentadorias inferiores ao salário mínimo.
“Os mesmos deputados e empresários que defendem o impeachment são os que propuseram a lei da terceirização na atividade-fim, permitindo a substituição de contratados diretos por prestadores de serviços. São os mesmos que no governo Fernando Henrique Cardoso tentaram acabar com a Consolidação das Leis do Trabalho. São os mesmos que defendem a jornada de trabalho flexível para que o empresário possa adequar a jornada às suas necessidades”, denuncia o presidente da CUT, o bancário Vagner Freitas.
Fora Cunha – Um detalhe indignou tanto quem é contrário quanto a favor do golpe, e foi destaque na imprensa internacional (veja quadro ao lado): o fato do processo ser conduzido por Eduardo Cunha (PMDB- RJ), que responde no STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Cunha também cometeu quebra de decoro parlamentar ao negar que possuía contas no exterior. Segundo o Ministério Público da Suíça, quatro contas atribuídas ao presidente da Câmara e à mulher dele, Cláudia Cordeiro Cruz, não declaradas à Receita, receberam R$ 23,2 milhões.
Outro ponto que revoltou muita gente foi a apologia ao golpe militar e à tortura feita pelo deputado Jair Bossonaro (PSC-RJ). Esse tipo de postura é considerado crime por desrespeito à Constituição Federal.
Luta continua – Agora caberá ao Senado analisar sobre o impeachment ou não da presidenta Dilma Rousseff.
O Sindicato completou 93 anos de fundação em 16 de abril. Uma trajetória marcada pela luta por direitos dos trabalhadores e pela democracia. “Um governo com Temer, além de ser um golpe à democracia, abriria portas para uma série de ataques sem precedentes aos trabalhadores. E isso não vamos tolerar. Nossa resposta será a mobilização”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
Jair Rosa - 19/4/2016