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Bradesco: contra demissões, luta continua!

Linha fina
Após paralisações na região central e abertura atrasada da Nova Central, atividades de unidades da zona leste e Osasco também foram interrompidas; só no 1º trimestre, banco cortou 1.466 postos de trabalho
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São Paulo – A luta contra o crescimento das demissões no Bradesco segue forte e cada vez maior. Após paralisações de agências na região central da capital paulista e atraso na abertura do prédio da Nova Central, na quinta-feira 12 o Sindicato, ao lado dos trabalhadores, interrompeu as atividades de três unidades da zona leste da capital paulista (São Miguel Paulista, Itaim Paulista e Guaianazes) e outras seis de Osasco e região (Centro/Osasco, Primitiva/Osasco, Pedro Pinho/Osasco, Romeiros/Barueri, Centro/Cotia, Granja Viana/Cotia).

> Fotos: galeria do dia de mobilização

Apenas no primeiro trimestre, o Bradesco extinguiu 1.466 postos de trabalho, mesmo com lucro no período de R$ 4,113 bilhões. Nas últimas semanas, as homologações feitas no Sindicato praticamente dobraram, o que mostra a dimensão do aumento da intensidade no ritmo das dispensas.

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“Nosso protesto teve receptividade muito boa tanto pelos bancários, quanto pela população. Com os cortes, perdem os funcionários, que ficam sobrecarregados e com medo de serem os próximos, e perde a população, com a piora no atendimento. Trabalhadores e clientes têm consciência que, frente ao lucro do Bradesco, essas demissões são totalmente injustificáveis”, destaca o dirigente sindical e bancário do Bradesco Márcio Vieira.

“Nas agências paralisadas de Osasco e região não foi diferente. Bancários e clientes entenderam e apoiaram as paralisações. Como parte dessas agências estão localizadas em regiões periféricas, os clientes sofrem ainda mais com a piora do atendimento decorrente do menor número de funcionários. Já os bancários convivem com a dúvida se chegam até o fim do dia ainda empregados”, relata o também dirigente e funcionário do Bradesco Alexandre Bertazzo, acrescentando ainda que em Osasco teve bancário desligado durante o período de estabilidade, o que fere a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

Sem arrego – Segundo a também dirigente e funcionária do Bradesco Érica de Oliveira, enquanto o Bradesco não interromper a atual política de cortes, os protestos e paralisações de locais de trabalho vão continuar. “O Sindicato está junto com os bancários do Bradesco nesta luta. E, juntos, não iremos esmorecer. A mobilização é permanente e, enquanto não cessarem esses cortes arbitrários, iremos intensificar cada vez mais os protestos e paralisações em agências e concentrações.”

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Felipe Rousselet – 12/5/2016
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