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São Paulo – Um dos defensores em esquartejar e abrir o capital da Caixa Federal, Gilberto Occhi, é o nome definido entre o Partido Progressista (PP) e o “governo” interino de Michel Temer para ocupar a presidência da estatal. A informação foi confirmada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em entrevista à Agência Estado na quarta-feira 25.
“Para a Caixa está definido: é o Gilberto Occhi. O pacto que foi feito com o PP será honrado”, declarou Padilha. “(O governo) assumiu compromisso, tem de cumprir”, afirmou à reportagem, comentando que a nomeação já tinha de “ter sido lá atrás” e ressaltando a pressão que está sendo feita pelo PP.
Segundo o ministro, o único motivo de Gilberto Occhi não ter sido nomeado ainda é evitar manter em suspenso apenas a situação do BB. “O ministro Meirelles tem ponderado que quer anunciar (o presidente da Caixa) junto com o Banco do Brasil. O Occhi é certo na Caixa, isso não tem discussão”, disse, lembrando que, apesar da indicação política, o futuro presidente da instituição é empregado da Caixa.
Privatização à vista – O diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis, faz alerta aos bancários: “Essa indicação só reforça o que temos dito nas reuniões com empregados: temos de nos organizar para resistir a todos esses ataques. Se alguém tinha alguma dúvida do que esse governo golpista iria fazer, agora não há mais o que argumentar. Assim, temos de nos unir para intensificar a mobilização para preservar a Caixa 100% pública e lutar em defesa de nossos direitos.”
Occhi substituirá à exonerada Miriam Belchior. Em outra entrevista à Agência Estado, ele esboçou seu plano para a Caixa. O primeiro passo seria esquartejar a abertura de capital do banco nas áreas de seguro, loterias e cartão. Depois a abertura total da empresa para o mercado.
> Caixa: cotado para presidente defende privatização
À época, Occhi alegou que a abertura de capital dessas três áreas “seria uma oportunidade grande de ganho” para a Caixa e o Tesouro Nacional. Questionado sobre quando seria realizada a abertura total da instituição respondeu: “Temos que concluir esses estudos para uma decisão apenas parcial. (...) A abertura total do capital da Caixa seria um segundo passo”.
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Redação, com informações da Agência Estado – 25/5/2016
“Para a Caixa está definido: é o Gilberto Occhi. O pacto que foi feito com o PP será honrado”, declarou Padilha. “(O governo) assumiu compromisso, tem de cumprir”, afirmou à reportagem, comentando que a nomeação já tinha de “ter sido lá atrás” e ressaltando a pressão que está sendo feita pelo PP.
Segundo o ministro, o único motivo de Gilberto Occhi não ter sido nomeado ainda é evitar manter em suspenso apenas a situação do BB. “O ministro Meirelles tem ponderado que quer anunciar (o presidente da Caixa) junto com o Banco do Brasil. O Occhi é certo na Caixa, isso não tem discussão”, disse, lembrando que, apesar da indicação política, o futuro presidente da instituição é empregado da Caixa.
Privatização à vista – O diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa, Dionísio Reis, faz alerta aos bancários: “Essa indicação só reforça o que temos dito nas reuniões com empregados: temos de nos organizar para resistir a todos esses ataques. Se alguém tinha alguma dúvida do que esse governo golpista iria fazer, agora não há mais o que argumentar. Assim, temos de nos unir para intensificar a mobilização para preservar a Caixa 100% pública e lutar em defesa de nossos direitos.”
Occhi substituirá à exonerada Miriam Belchior. Em outra entrevista à Agência Estado, ele esboçou seu plano para a Caixa. O primeiro passo seria esquartejar a abertura de capital do banco nas áreas de seguro, loterias e cartão. Depois a abertura total da empresa para o mercado.
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À época, Occhi alegou que a abertura de capital dessas três áreas “seria uma oportunidade grande de ganho” para a Caixa e o Tesouro Nacional. Questionado sobre quando seria realizada a abertura total da instituição respondeu: “Temos que concluir esses estudos para uma decisão apenas parcial. (...) A abertura total do capital da Caixa seria um segundo passo”.
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Redação, com informações da Agência Estado – 25/5/2016