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São Paulo – Os bancários do Bradesco do setor de Câmbio, lotados no prédio da Nova Central, seguem encarando a indefinição sobre uma eventual mudança de local de trabalho ocasionada pela compra do HSBC. Logo após a diretoria do departamento anunciar a transferência, o Sindicato procurou o banco, que informou nada estar definido.
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A maioria dos funcionários daquela área, localizada na região da República, no centro de São Paulo, não quer a transferência para o prédio do banco britânico, que fica na Vila Leopoldina, zona oeste. O centro administrativo conhecido como Casp é considerado de difícil acesso e possui histórico de problemas de segurança e estruturais.
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“Não só eu como quase todos os meus colegas estamos achando essa mudança terrível. Assim como eu, muita gente mora na zona leste. Eu levanto 5h para chegar aqui às 8h. Imagina para chegar lá? Quem gostou mesmo foi só o pessoal que mora em Osasco”, conta uma funcionária.
Segundo Vanderlei Alves, dirigente sindical e bancário do Bradesco, os próprios trabalhadores do Casp preferem mudar para o prédio da Nova Central, diante da série de problemas da concentração do HSBC.
“São 20 minutos a pé até a estação de trem mais próxima, há vários relatos de assaltos, além do alto índice de roubo de carros. Não há muitas opções de restaurantes e nem mesmo médicos próximos, então toda a logística dos trabalhadores seria alterada, fora as questões das instalações do Casp, e a região ainda sofre com alagamentos”, ressalta o dirigente.
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A maioria dos funcionários daquela área, localizada na região da República, no centro de São Paulo, não quer a transferência para o prédio do banco britânico, que fica na Vila Leopoldina, zona oeste. O centro administrativo conhecido como Casp é considerado de difícil acesso e possui histórico de problemas de segurança e estruturais.
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“Não só eu como quase todos os meus colegas estamos achando essa mudança terrível. Assim como eu, muita gente mora na zona leste. Eu levanto 5h para chegar aqui às 8h. Imagina para chegar lá? Quem gostou mesmo foi só o pessoal que mora em Osasco”, conta uma funcionária.
Segundo Vanderlei Alves, dirigente sindical e bancário do Bradesco, os próprios trabalhadores do Casp preferem mudar para o prédio da Nova Central, diante da série de problemas da concentração do HSBC.
“São 20 minutos a pé até a estação de trem mais próxima, há vários relatos de assaltos, além do alto índice de roubo de carros. Não há muitas opções de restaurantes e nem mesmo médicos próximos, então toda a logística dos trabalhadores seria alterada, fora as questões das instalações do Casp, e a região ainda sofre com alagamentos”, ressalta o dirigente.
“O banco tem de ouvir nossa opinião, mas parece que não estão pensando em nós. Isso tudo está mexendo demais com a gente. Uma faxineira teve um derrame facial de nervoso por saber que pode perder o emprego por causa da mudança”, relata a bancária.
O ideal, segundo Vanderlei Alves e a maioria dos bancários, seria a transferência dos trabalhadores para o prédio da Nova Central. “É o rabo que balança o cachorro. Foi o Bradesco que comprou o HSBC, mas parece que eles compraram a gente. Esse prédio [Nova Central] tem vários andares vazios que poderiam acomodar os funcionários do Câmbio do HSBC”, avalia uma bancária entrevistada.
“Nem o Sindicato e nem os bancários aceitamos a transferência, por isso o Bradesco deve valorizar seus funcionários e repensar a mudança”, reforça Alves.
Redação – 8/6/2015