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São Paulo - As Comissões de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e HSBC se reuniram com a direção do Bradesco na quarta-feira 22. Na negociação, um dos principais temas em debate foi a incorporação do HSBC. A previsão é que o processo seja finalizado até o dia 7 de outubro.
De acordo com a dirigente sindical Liliane Fiuza, até 7 de outubro os benefícios dos bancários do HSBC permanecem como estão. Depois, receberão os dos funcionários do Bradesco. “O banco se comprometeu que, em caso de qualquer problema como, por exemplo, pessoas em tratamento de saúde, os casos serão tratados de forma especial, discutido com o Bradesco e acompanhado pelo Sindicato”.
Também a partir de outubro, a folha de pagamento do HSBC passará a ser do Bradesco, unificando a data. “Como no HSBC é dia 27 e no Bradesco, no penúltimo dia útil, reivindicamos que os compromissos assumidos pelos trabalhadores do HSBC como, por exemplo, financiamentos e seguros, acompanhem a mudança de data”, enfatiza Liliane.
Na reunião, ficou acertado que todos os compromissos assumidos pelo HSBC com seus trabalhadores, como o auxílio-educação – recém-renovado e contratado para seis meses – e programa próprio de remuneração, serão pagos pelo Bradesco até outubro. Como a partir deste mês todos os bancários do HSBC se tornarão do Bradesco, o movimento sindical quer discutir a extensão de todos os direitos para todos os trabalhadores.
“Sobre os empregos, o Bradesco não aceita assinar acordo de estabilidade, mas garante que não haverá demissão em massa. A direção do banco disse que receberá os trabalhadores do HSBC de braços abertos, incluindo aqueles que deixaram o Bradesco para trabalhar no HSBC. Sobre a PLR, cobramos o pagamento também para os funcionários do HSBC, inclusive com a antecipação”, explica a dirigente sindical.
“Até outubro, o movimento sindical reivindica novas reuniões com o Bradesco para acompanhar de perto o processo de integração, garantindo que não haverá qualquer prejuízo, em nenhum momento, para os bancários. Não aceitaremos demissões nos dois bancos e cobramos que os direitos que hoje possuem os trabalhadores do HSBC sejam estendidos também para os funcionários do Bradesco”, enfatiza a presidenta do Sindicato e bancária do Bradesco, Juvandia Moreira.
Pauta específica – Após discussões sobre a incorporação do HSBC, feitas na parte da manhã, a tarde foi reservada para debate da pauta específica dos funcionários do Bradesco, aprovada em Encontro Nacional nos dias 7 e 8.
> Veja a pauta de reivindicações específica
Um dos pontos prioritários são os empregos. O banco negou que esteja acontecendo demissão em massa e que os cortes ocorridos sejam por conta da incorporação do HSBC. De acordo com a diretoria do Bradesco, foram motivados por questões de desempenho, aposentadorias, pedidos de desligamento ou apontamentos da inspetoria.
“Estamos acompanhando de perto as homologações e manteremos a fiscalização e mobilização na defesa dos empregos. Somente no 1º trimestre o Bradesco cortou 1.466 postos de trabalho. Com isso, estamos recebendo muitas queixas de sobrecarga. O banco se comprometeu a fazer uma análise dos locais onde faltam funcionários para suprir essa carência. Por sua vez, o movimento sindical cobra o fim da atual política de cortes e da sobrecarga”, diz a diretora do Sindicato e funcionária do Bradesco, Neiva Maria dos Santos.
> Bradesco: contra demissões, luta continua!
Também ficou definida a realização de uma reunião para aprofundar a discussão da cláusula 57 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata do Programa de Desenvolvimento e Organização para Melhoria Continua das Relações de Trabalho, e se relaciona com a segunda cláusula da minuta, que cobra o fim do assédio moral.
Sobre o plano de Cargos, Carreira e Salário, o Bradesco se comprometeu a apresentar ao movimento sindical a trilha de carreira da UniBrad - universidade coorporativa do Bradesco que, segundo o banco, permite que o funcionário se capacite para a carreira escolhida - e também detalhar o funcionamento e disponibilização de vagas no SAP.
Ficou definida ainda a criação de um novo grupo de trabalho sobre o projeto piloto do Bradesco de atrelar o ponto eletrônico à estação de trabalho. “Queremos garantir que o bancário não bata o ponto e continue trabalhando. Uma reivindicação antiga”, destaca Neiva.
Outros dois GTs serão reativados: retorno ao trabalho e plano de saúde. No que tratará sobre planos de saúde, as federações de trabalhadores bancários vão identificar e apresentar ao banco as deficiências e, junto com a seguradora, cobrarão melhorias.
Um importante avanço obtido na mesa de negociação foi a criação de uma trava no Treinet - sistema de treinamento do Bradesco - para que o bancário não faça cursos fora do horário comercial.
De acordo com a dirigente sindical Liliane Fiuza, até 7 de outubro os benefícios dos bancários do HSBC permanecem como estão. Depois, receberão os dos funcionários do Bradesco. “O banco se comprometeu que, em caso de qualquer problema como, por exemplo, pessoas em tratamento de saúde, os casos serão tratados de forma especial, discutido com o Bradesco e acompanhado pelo Sindicato”.
Também a partir de outubro, a folha de pagamento do HSBC passará a ser do Bradesco, unificando a data. “Como no HSBC é dia 27 e no Bradesco, no penúltimo dia útil, reivindicamos que os compromissos assumidos pelos trabalhadores do HSBC como, por exemplo, financiamentos e seguros, acompanhem a mudança de data”, enfatiza Liliane.
Na reunião, ficou acertado que todos os compromissos assumidos pelo HSBC com seus trabalhadores, como o auxílio-educação – recém-renovado e contratado para seis meses – e programa próprio de remuneração, serão pagos pelo Bradesco até outubro. Como a partir deste mês todos os bancários do HSBC se tornarão do Bradesco, o movimento sindical quer discutir a extensão de todos os direitos para todos os trabalhadores.
“Sobre os empregos, o Bradesco não aceita assinar acordo de estabilidade, mas garante que não haverá demissão em massa. A direção do banco disse que receberá os trabalhadores do HSBC de braços abertos, incluindo aqueles que deixaram o Bradesco para trabalhar no HSBC. Sobre a PLR, cobramos o pagamento também para os funcionários do HSBC, inclusive com a antecipação”, explica a dirigente sindical.
“Até outubro, o movimento sindical reivindica novas reuniões com o Bradesco para acompanhar de perto o processo de integração, garantindo que não haverá qualquer prejuízo, em nenhum momento, para os bancários. Não aceitaremos demissões nos dois bancos e cobramos que os direitos que hoje possuem os trabalhadores do HSBC sejam estendidos também para os funcionários do Bradesco”, enfatiza a presidenta do Sindicato e bancária do Bradesco, Juvandia Moreira.
Pauta específica – Após discussões sobre a incorporação do HSBC, feitas na parte da manhã, a tarde foi reservada para debate da pauta específica dos funcionários do Bradesco, aprovada em Encontro Nacional nos dias 7 e 8.
> Veja a pauta de reivindicações específica
Um dos pontos prioritários são os empregos. O banco negou que esteja acontecendo demissão em massa e que os cortes ocorridos sejam por conta da incorporação do HSBC. De acordo com a diretoria do Bradesco, foram motivados por questões de desempenho, aposentadorias, pedidos de desligamento ou apontamentos da inspetoria.
“Estamos acompanhando de perto as homologações e manteremos a fiscalização e mobilização na defesa dos empregos. Somente no 1º trimestre o Bradesco cortou 1.466 postos de trabalho. Com isso, estamos recebendo muitas queixas de sobrecarga. O banco se comprometeu a fazer uma análise dos locais onde faltam funcionários para suprir essa carência. Por sua vez, o movimento sindical cobra o fim da atual política de cortes e da sobrecarga”, diz a diretora do Sindicato e funcionária do Bradesco, Neiva Maria dos Santos.
> Bradesco: contra demissões, luta continua!
Também ficou definida a realização de uma reunião para aprofundar a discussão da cláusula 57 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata do Programa de Desenvolvimento e Organização para Melhoria Continua das Relações de Trabalho, e se relaciona com a segunda cláusula da minuta, que cobra o fim do assédio moral.
Sobre o plano de Cargos, Carreira e Salário, o Bradesco se comprometeu a apresentar ao movimento sindical a trilha de carreira da UniBrad - universidade coorporativa do Bradesco que, segundo o banco, permite que o funcionário se capacite para a carreira escolhida - e também detalhar o funcionamento e disponibilização de vagas no SAP.
Ficou definida ainda a criação de um novo grupo de trabalho sobre o projeto piloto do Bradesco de atrelar o ponto eletrônico à estação de trabalho. “Queremos garantir que o bancário não bata o ponto e continue trabalhando. Uma reivindicação antiga”, destaca Neiva.
Outros dois GTs serão reativados: retorno ao trabalho e plano de saúde. No que tratará sobre planos de saúde, as federações de trabalhadores bancários vão identificar e apresentar ao banco as deficiências e, junto com a seguradora, cobrarão melhorias.
Um importante avanço obtido na mesa de negociação foi a criação de uma trava no Treinet - sistema de treinamento do Bradesco - para que o bancário não faça cursos fora do horário comercial.
Em relação à reivindicação de oferta de crédito com juros mais baixos para funcionários, o Bradesco solicitou um tempo para avaliar a proposta. Sobre o parcelamento do adiantamento de férias, a diretoria do banco afirmou que irá apresentar uma contraproposta. Por fim, a instituição financeira ficou de estudar e debater nas futuras reuniões as reivindicações que tratam da licença-adoção de 180 dias e de mais alternativas de fracionamento e distribuição dos valores do VA e VR.
O calendário das próximas reuniões será divulgado em breve.
Felipe Rousselet - 22/6/2016