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São Paulo – Para tentar diminuir o rombo de R$ 170 bilhões nas contas públicas planejado pelo próprio governo interino para este ano, a gestão Michel Temer pretende conceder ao setor privado a exploração das loterias instantâneas da Caixa e vender uma futura estatal criada para explorar apostas esportivas na internet.
“É um governo ilegítimo colocando as mangas de fora e tocando um projeto privatista derrotado nas urnas em 2014”, critica Dioníso Reis, empregado da Caixa e dirigente sindical.
“É um governo ilegítimo colocando as mangas de fora e tocando um projeto privatista derrotado nas urnas em 2014”, critica Dioníso Reis, empregado da Caixa e dirigente sindical.
Segundo a Folha de S.Paulo, no caso das loterias será privatizada a Caixa Instantânea, estatal que já existe e que explora a Lotex, responsável pela venda da raspadinha, a loteria instantânea.
Para a jogatina online, ainda de acordo com a Folha, a ideia do governo interino é criar uma estatal para explorar apostas na internet e depois vendê-la a empresas estrangeiras que atuam no setor. A Caixa ficaria como sócia minoritária. “A Caixa é o único banco 100% público em âmbito nacional, tem um papel social fundamental e não pode sofrer um processo de desmonte para bancar um rombo bilionário que sequer foi explicado à sociedade”, completa Dionísio.
Antes de anunciar o déficit de R$ 170 bilhões projetado pelo governo interino para 2016, a equipe econômica havia divulgado relatório detalhando déficit de R$ 114 bilhões, como revelou o jornal Estadão.
A diferença de mais de R$ 56 bilhões não foi bem explicada e analistas enxergaram a manobra como uma estratégia para forçar a opinião pública a engolir medidas impopulares, como redução de direitos, aumento de impostos e privatizações; além de fazer o Congresso autorizar aumento de despesas com mais facilidade.
Redação, com informações da Folha de S.Paulo e do Viomundo – 14/7/2016
Para a jogatina online, ainda de acordo com a Folha, a ideia do governo interino é criar uma estatal para explorar apostas na internet e depois vendê-la a empresas estrangeiras que atuam no setor. A Caixa ficaria como sócia minoritária. “A Caixa é o único banco 100% público em âmbito nacional, tem um papel social fundamental e não pode sofrer um processo de desmonte para bancar um rombo bilionário que sequer foi explicado à sociedade”, completa Dionísio.
Antes de anunciar o déficit de R$ 170 bilhões projetado pelo governo interino para 2016, a equipe econômica havia divulgado relatório detalhando déficit de R$ 114 bilhões, como revelou o jornal Estadão.
A diferença de mais de R$ 56 bilhões não foi bem explicada e analistas enxergaram a manobra como uma estratégia para forçar a opinião pública a engolir medidas impopulares, como redução de direitos, aumento de impostos e privatizações; além de fazer o Congresso autorizar aumento de despesas com mais facilidade.
Redação, com informações da Folha de S.Paulo e do Viomundo – 14/7/2016