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São Paulo – A ação dos dirigentes do Sindicato assegurou a correção de uma enorme injustiça cometida pelo Itaú. O banco havia demitido uma bancária após a mesma sofrer um aborto. Além de escancarar sua total falta de sensibilidade, o Itaú desrespeitou a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários, que garante estabilidade por 60 dias nestes casos. Em protesto, o Sindicato paralisou a agência onde a trabalhadora era alocada. A ação deu resultado e a funcionária foi reintegrada.
> Fotos: galeria do protesto na agência
“Quando soubemos da demissão, imediatamente traçamos uma forma de atuação para que a bancária fosse readmitida o mais rápido possível. Durante a paralisação, distribuímos uma carta aberta à população para esclarecer as razões do nosso protesto. Com isso, tivemos apoio total dos clientes e usuários. E o resultado foi o desejado”, comemora o dirigente sindical e bancário do Itaú Sérgio Lopes, o Serginho.
Após o banco comunicar a reintegração, a paralisação foi encerrada.
Entenda o caso – A bancária já havia sido demitida anteriormente e, após uma primeira ação do Sindicato, foi reintegrada, já que estava grávida na data da demissão. No retorno ao trabalho, dirigentes sindicais a acompanharam e tiveram a promessa dos gestores de que não haveria retaliações.
Entretanto, pouco tempo depois, a trabalhadora perdeu o bebê. Diante disso, ao invés de apoiar sua funcionária, o Itaú a demitiu novamente um mês após o aborto.
“A primeira demissão e a demora do banco para concluir a reintegração pode ter agravado o quadro de estresse da bancária, colaborando para o aborto. Aí, no momento em que ela mais precisava de apoio, o Itaú a demitiu de novo. Se não fosse pela atuação bem sucedida do Sindicato, o banco poderia levar esta trabalhadora a um grave quadro de depressão”, explica Serginho.
Felipe Rousselet - 8/8/2016
> Fotos: galeria do protesto na agência
“Quando soubemos da demissão, imediatamente traçamos uma forma de atuação para que a bancária fosse readmitida o mais rápido possível. Durante a paralisação, distribuímos uma carta aberta à população para esclarecer as razões do nosso protesto. Com isso, tivemos apoio total dos clientes e usuários. E o resultado foi o desejado”, comemora o dirigente sindical e bancário do Itaú Sérgio Lopes, o Serginho.
Após o banco comunicar a reintegração, a paralisação foi encerrada.
Entenda o caso – A bancária já havia sido demitida anteriormente e, após uma primeira ação do Sindicato, foi reintegrada, já que estava grávida na data da demissão. No retorno ao trabalho, dirigentes sindicais a acompanharam e tiveram a promessa dos gestores de que não haveria retaliações.
Entretanto, pouco tempo depois, a trabalhadora perdeu o bebê. Diante disso, ao invés de apoiar sua funcionária, o Itaú a demitiu novamente um mês após o aborto.
“A primeira demissão e a demora do banco para concluir a reintegração pode ter agravado o quadro de estresse da bancária, colaborando para o aborto. Aí, no momento em que ela mais precisava de apoio, o Itaú a demitiu de novo. Se não fosse pela atuação bem sucedida do Sindicato, o banco poderia levar esta trabalhadora a um grave quadro de depressão”, explica Serginho.
Felipe Rousselet - 8/8/2016