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Proposta do BB sobre Cassi é insuficiente

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Haveria investimento maior em programas de prevenção e na rede CliniCassi, além de injeção na entidade de R$ 34 milhões mensais; movimento sindical critica custo dividido igualmente entre banco e assistidos
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São Paulo – A direção do Banco do Brasil apresentou proposta para aumentar volume de recursos para a caixa de assistência dos funcionários (Cassi). Na negociação específica sobre a situação da entidade na segunda 22, a direção do BB propôs contribuição extra de R$ 34 milhões mensais para a Cassi. O que serviria para cobrir déficits e dar fôlego financeiro para a implantação de projetos.

Para isso, no entanto, propôs contribuição extraordinária correspondendo ao desconto de 1% nos salários dos bancários da ativa ou benefícios dos aposentados até dezembro de 2019. O BB faria repasse do mesmo percentual e em igual período, não diretamente para a Cassi, mas por meio de reembolsos ao Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), ao Programa de Atendimento a Domicílio (PAD), coberturas especiais, além de investimentos nas CliniCassi e em projetos de prevenção e promoção a saúde.

João Fukunaga, diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, considera a proposta insuficiente. “Defendemos que o banco contribua com 60% e os trabalhadores com 40% nesse rateio. Como ocorre atualmente nos repasses do banco e dos associados para a Cassi. Afinal, muito dos custos da Cassi se devem ao adoecimento provocado por condições inadequadas de trabalho impostas pela instituição financeira.”

Já o diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, William Mendes, que também participou da negociação, considera positivo o fato de o banco aplicar sua parte financeira por meio de programas de prevenção, mas reforça que todos têm de ser subordinados à Estratégia Saúde da Família (ESF). “Assim não se correria o risco de haver desvios para outros programas. Cobramos que o banco, além de aumentar sua contribuição no rateio, amplie a ESF a todos os funcionários ativos e aposentados. É isso que dará à Cassi a sustentação necessária para os próximos anos, diminuindo o risco de novos aportes como esse.”

Prestação de contas – A proposta do banco prevê ainda que a Cassi apresente trimestralmente prestação de contas sobre a implantação dos projetos ao seu corpo social e ao BB.

Consulta – Para ser validada, a proposta deverá ser formalizada por meio de acordo entre as entidades que compõem a mesa de negociação, nos colegiados da Cassi e do BB, e encaminhada para consulta aos associados. As reuniões sobre a Cassi terão continuidade em data a ser agendada.

Campanha 2016 – A primeira rodada de negociação específica para discutir o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre a comissão de empresa e a direção do Banco do Brasil foi realizada nesta terça-feira 23.

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Jair Rosa – 23/8/2016 
(Atualizado às 15h42)
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