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São Paulo - Os bancos vão levar novamente os bancários à greve. Se a proposta de reajuste rebaixado não mudar, os trabalhadores vão paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir da terça-feira 6. Essa foi a decisão da assembleia realizada na quinta 1º, que reuniu cerca de 1,5 mil funcionários de bancos públicos e privados na Quadra.
Em rodada de negociação realizada no dia 29, a federação dos bancos apresentou ao Comando Nacional dos Bancários índice de reajuste salarial de 6,5% que representa perda real de 2,8% (de acordo com a inflação de 9,57%). Além dos salários (veja quadro), esse reajuste rebaixado significaria, em um ano, uma perda de R$ 436,39 nos vales-alimentação e refeição, se levada em conta essa inflação projetada.
> Veja as reivindicações da categoria
> Agenda e resultados das negociações
Os bancos tentaram confundir os trabalhadores com mensagens nas suas intranets, somando o abono de R$ 3 mil proposto, ao índice de 6,5%, como se isso significasse aumento real para os salários. “Mas os trabalhadores não são bobos. Querem reajuste digno para os salários, proteção aos empregos, acabar com o assédio moral, as metas abusivas, a sobrecarga de trabalho. Mas para isso os bancos não apresentaram nada. E recusaram pontos importantes para a categoria como a renovação do vale-cultura, o fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres, o vale-refeição na licença-maternidade”, destaca a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional.
> Fotos: dirigentes sindicais na assembleia
> Vídeo: bancários vão à greve: nenhum direito a menos
> Bancos querem confundir a categoria
Assembleias em todo o Brasil definiram greve por tempo indeterminado a partir do dia 6. Na segunda-feira 5, será realizada uma assembleia na Quadra. “Assim, a Fenaban tem até o dia 5 para se manifestar, caso contrário os bancários vão parar”, finaliza Juvandia.
Luta conjunta – A assembleia dos bancários contou com dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento Sem-Terra (MST) e de categorias que fazem campanha neste segundo semestre, como os metalúrgicos, reforçando a luta conjunta contra o rebaixamento dos salários e a retirada de direitos.
> Bancos cobram reformas contra o povo
“Vivemos um golpe para retirada de direitos e não podemos deixar que isso prevaleça. Para evitar isso, temos de enfrentar os patrões. Vamos fazer a greve dos bancários e construir a greve geral”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Organização - Assembleia dia 5, segunda-feira. A partir das 19h vá para a Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé) ajudar a organizar a greve na sua região, no seu local de trabalho. Não se esqueça de levar documento com foto e crachá do banco para credenciamento.
Em rodada de negociação realizada no dia 29, a federação dos bancos apresentou ao Comando Nacional dos Bancários índice de reajuste salarial de 6,5% que representa perda real de 2,8% (de acordo com a inflação de 9,57%). Além dos salários (veja quadro), esse reajuste rebaixado significaria, em um ano, uma perda de R$ 436,39 nos vales-alimentação e refeição, se levada em conta essa inflação projetada.
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Os bancos tentaram confundir os trabalhadores com mensagens nas suas intranets, somando o abono de R$ 3 mil proposto, ao índice de 6,5%, como se isso significasse aumento real para os salários. “Mas os trabalhadores não são bobos. Querem reajuste digno para os salários, proteção aos empregos, acabar com o assédio moral, as metas abusivas, a sobrecarga de trabalho. Mas para isso os bancos não apresentaram nada. E recusaram pontos importantes para a categoria como a renovação do vale-cultura, o fim da desigualdade salarial entre homens e mulheres, o vale-refeição na licença-maternidade”, destaca a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional.
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Assembleias em todo o Brasil definiram greve por tempo indeterminado a partir do dia 6. Na segunda-feira 5, será realizada uma assembleia na Quadra. “Assim, a Fenaban tem até o dia 5 para se manifestar, caso contrário os bancários vão parar”, finaliza Juvandia.
Luta conjunta – A assembleia dos bancários contou com dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento Sem-Terra (MST) e de categorias que fazem campanha neste segundo semestre, como os metalúrgicos, reforçando a luta conjunta contra o rebaixamento dos salários e a retirada de direitos.
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“Vivemos um golpe para retirada de direitos e não podemos deixar que isso prevaleça. Para evitar isso, temos de enfrentar os patrões. Vamos fazer a greve dos bancários e construir a greve geral”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Organização - Assembleia dia 5, segunda-feira. A partir das 19h vá para a Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé) ajudar a organizar a greve na sua região, no seu local de trabalho. Não se esqueça de levar documento com foto e crachá do banco para credenciamento.
Cláudia Motta - 1º/9/2016