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Greve segue forte cobrando proposta decente

Linha fina
Mesmo depois de um fim de semana, paralisação aumentou no país. Amanhã tem negociação e Comando Nacional dos Bancários dá o recado: prioridade para trabalhadores é aumento digno e proteção a empregos
Imagem Destaque
Redação Spbancarios
12/9/2016


São Paulo – O fim de semana passou e os bancários mantiveram firme sua postura na greve nacional da categoria. Na segunda-feira 12 a mobilização chegou ao sétimo dia.  
Em São Paulo, Osasco e região, foram fechados 899 locais de trabalho, com a participação de cerca de 42 mil trabalhadores. No Brasil, 11.531 agências e 48 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas. O número representa 48,97% de todas as agências do Brasil e crescimento de 15%, na comparação com a sexta-feira 9.

Além de agências de bancos públicos e privados em todas as regiões de São Paulo e de Osasco, foram fechados a Superintendência e o prédio da 15 de Novembro, do Banco do Brasil ; o contingenciamento feito pelo Santander no Konecta, assim como o Vila, na zona norte. A Giret e as superintendências da Caixa em Santo Amaro, Pinheiros e Osasco também aderiram à greve. CA Brigadeiro e Pinheiros, o BBA no prédio da Wtorre e as unidades do Itaú nas ruas Fábia e Jundiaí foram fechados, assim como o Bradesco Alphaville, Osvaldo Cruz e Nova Central.

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Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, aponta que a Campanha 2016 chegou a um momento importante. “Nossa greve passou por um feriado nacional, por um fim de semana e vem enfrentando os comunicados internos dos bancos que tentam provar o improvável. Abono não é ganho real. Cada vez mais bancários perguntam: se eles apregoam que estão reajustando salários por índices muito acima dos reivindicados, por que não concordam de uma vez com a inflação mais o ganho real, apresentam propostas relativas a emprego, saúde, segurança, condições de trabalho, igualdade de oportunidades e acabam de vez com esse conflito?”, questiona o dirigente. “Os banqueiros nada respondem. Mas os trabalhadores não criaram crise nenhuma e não querem pagar o pato. Por isso a greve aumentou. Tivemos hoje a adesão dos financiários e, em alguns estados, dos cooperários (trabalhadores em cooperativas de crédito) mostrando que a insatisfação com os patrões do sistema financeiro cresceu.”

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Nesta terça 13 tem nova rodada de negociação, a partir das 14h, em São Paulo. “Se a Fenaban quer acabar com a greve, sabem exatamente o que fazer: trazer proposta com aumento digno para salários, PLR, proteção aos empregos, melhorias nas condições de trabalho, avanços na igualdade de oportunidades para mulheres, vale-refeição na licença-maternidade, auxílio-creche maior”, avisa Ivone Silva, secretária-geral do Sindicato. “Os bancários também sabem o que fazer: se os bancos não fizerem uma boa proposta, só a luta te garante!”

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“Mais uma vez os bancos têm a oportunidade de apresentar uma proposta digna para os trabalhadores e acabar com a greve, em respeito a toda a sociedade”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Acompanhe a cobertura da negociação pelo site e pelas redes sociais do Sindicato.

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Mobilização – Reforçando a luta conjunta entre os trabalhadores das categorias em campanha no segundo semestre, na quinta-feira 15 os bancários devem participar de ato com os trabalhadores dos Correios. Horário e local ainda serão definidos.

Durante todos os dias desta semana, o Comando de Greve se reunirá na sede do Sindicato, sempre às 17h. Todos os bancários podem participar e ajudar a fortalecer a mobilização.

Uma nova assembleia foi marcada para a segunda-feira 19, a partir das 17h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé). Leve documento com foto e crachá do banco para credenciamento.

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