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Felipe Rousselet, Redação Spbancarios
15/9/2016
São Paulo – Sobrecarga de trabalho, ausência de pausas, mudanças de jornada, longas esperas e água suja. Estes são alguns exemplos que demonstram as péssimas condições de trabalho as quais são submetidos bancários nas contingências do Itaú, durante a greve da categoria.
> Resultados da negociação pelas redes sociais
“O Itaú, assim como outros bancos, desloca trabalhadores, normalmente sempre os mesmos, para outros locais, onde não há paralisação. Muitas vezes usam espaços de empresas terceirizadas como a Contax, que possui um prédio na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Além da estratégia, denominada contingenciamento, claramente ferir o direito constitucional dos bancários de entrarem em greve, as condições de trabalho nesses locais são inadequadas”, critica o dirigente sindical e bancário do Itaú Júlio Cezar.
> Contingência afronta direito de greve dos bancários
“Recebemos denúncias até mesmo de água suja para beber na Contax. Além disso, bancários se queixam de sobrecarga de trabalho; das mudanças de horário, que atrapalham outros compromissos como, por exemplo, aulas da faculdade; da pressão dos gestores para que não façam nem mesmo pausas para ir ao banheiro; e, sobretudo, de ficar em uma espécie de modo de espera, aguardando o contato de um gestor por horas”, acrescenta o também dirigente e bancário do Itaú Sérgio Lopes, o Serginho.
Neste 10º dia de greve, quinta-feira 15, no CAT (Centro Administrativo Tatuapé), um bancário aguardava há horas por uma posição do seu gestor sobre o contingenciamento. “Estou aqui desde as 7h30 e já são 10h30. Eles ficam orientando a gente por WhatsApp, mas quando perguntamos se podemos ir embora, não respondem. Além disso, ficam esperando os dirigentes do Sindicato irem embora para colocar as pessoas para dentro”, relatou.
“Nós, do Sindicato, somos contrários e cobramos o fim de qualquer tipo de contingenciamento, uma vez que a prática fere o direito à greve dos trabalhadores. Mas, já que o Itaú insiste nesta prática irregular, o mínimo que o banco deveria garantir são boas condições de trabalho e respeito aos horários dos funcionários”, conclui Serginho.
> Santander tenta enganar greve e se dá mal, de novo
Denuncie – O bancário que se sentir intimidado, for obrigado a participar de contingenciamento ou sofrer qualquer ameaça de retaliação por participar da greve deve procurar o Sindicato por meio dos dirigentes, pelo 3188-5200 ou pelo Fale Conosco (clique aqui e escolha o setor "Site"). O sigilo é garantido.
Leia mais
> Greve dos bancários: “abono é ilusão”
> Não caia na boataria dos bancos
> Orientações para a greve
> Dez motivos que levaram à greve
> As reivindicações da categoria
> Agenda e resultados das negociações
15/9/2016
São Paulo – Sobrecarga de trabalho, ausência de pausas, mudanças de jornada, longas esperas e água suja. Estes são alguns exemplos que demonstram as péssimas condições de trabalho as quais são submetidos bancários nas contingências do Itaú, durante a greve da categoria.
> Resultados da negociação pelas redes sociais
“O Itaú, assim como outros bancos, desloca trabalhadores, normalmente sempre os mesmos, para outros locais, onde não há paralisação. Muitas vezes usam espaços de empresas terceirizadas como a Contax, que possui um prédio na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Além da estratégia, denominada contingenciamento, claramente ferir o direito constitucional dos bancários de entrarem em greve, as condições de trabalho nesses locais são inadequadas”, critica o dirigente sindical e bancário do Itaú Júlio Cezar.
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“Recebemos denúncias até mesmo de água suja para beber na Contax. Além disso, bancários se queixam de sobrecarga de trabalho; das mudanças de horário, que atrapalham outros compromissos como, por exemplo, aulas da faculdade; da pressão dos gestores para que não façam nem mesmo pausas para ir ao banheiro; e, sobretudo, de ficar em uma espécie de modo de espera, aguardando o contato de um gestor por horas”, acrescenta o também dirigente e bancário do Itaú Sérgio Lopes, o Serginho.
Neste 10º dia de greve, quinta-feira 15, no CAT (Centro Administrativo Tatuapé), um bancário aguardava há horas por uma posição do seu gestor sobre o contingenciamento. “Estou aqui desde as 7h30 e já são 10h30. Eles ficam orientando a gente por WhatsApp, mas quando perguntamos se podemos ir embora, não respondem. Além disso, ficam esperando os dirigentes do Sindicato irem embora para colocar as pessoas para dentro”, relatou.
“Nós, do Sindicato, somos contrários e cobramos o fim de qualquer tipo de contingenciamento, uma vez que a prática fere o direito à greve dos trabalhadores. Mas, já que o Itaú insiste nesta prática irregular, o mínimo que o banco deveria garantir são boas condições de trabalho e respeito aos horários dos funcionários”, conclui Serginho.
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Denuncie – O bancário que se sentir intimidado, for obrigado a participar de contingenciamento ou sofrer qualquer ameaça de retaliação por participar da greve deve procurar o Sindicato por meio dos dirigentes, pelo 3188-5200 ou pelo Fale Conosco (clique aqui e escolha o setor "Site"). O sigilo é garantido.
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