Pular para o conteúdo principal

Greve volta a crescer contra proposta indecente

Linha fina
Bancários repudiam tentativa dos bancos de reduzir custo do trabalho impondo perdas à categoria e aumentaram mobilização nesta quinta, 24º dia de paralisação
Imagem Destaque

Redação Spbancarios
29/9/2016 (atualizada às 20h14 de 29/9/2016)

São Paulo – Desde que os bancos anunciaram a proposta de manutenção dos 7% para este ano, mais abono de R$ 3.500, e 0,5% de aumento real para 2017, a reação dos bancários nas redes sociais e nos locais de trabalho foi quase unânime. A categoria não aceita perdas já que trabalham para um setor que continua lucrando muito, mesmo na crise.

A proposta foi rejeitada na mesa pelo Comando. Além de insistir no reajuste rebaixado em 2016, não trazia avanço na manutenção dos empregos, reivindicações de saúde e condições de trabalho. Para VA, VR e auxílio-creche o reajuste também seria de 7%, abaixo da inflação, quando esses itens subiram em média 14%.

> Trabalhadores não podem pagar o pato!

Na quinta, 24º dia da paralisação, em São Paulo, Osasco e região a greve voltou a crescer, abrangendo cerca de 35 mil bancários em 861 locais de trabalho.

> No Brasil, greve para 56% dos locais

Foram fechados o CT e o prédio da Rua Fábia, do Itaú; a Nova Central do Bradesco; o Vila Santander.  Também pararam centenas de agências de bancos públicos e privados na Casa Verde, Pirituba, Jaçanã, Vila Guilherme, Jaraguá e corredor da Avenida Braz Leme, na zona norte de São Paulo; Largo 13 de Maio, Praça Floriano Peixoto e corredor da Avenida Adolfo Pinheiro, na zona sul; Ipiranga, Penha e corredor da Avenida Celso Garcia, que ficam na área da regional leste do Sindicato; corredor da Avenida Faria lima e ruas Pedroso de Moraes e Cunha Gago, na zona Oeste; corredores das avenidas Paulista e Jabaquara e Rua Augusta; além de dezenas de unidades nos centros velho e novo da capital, bem como estabelecimentos em Barueri e região de Alphaville.

Orientações para a greve
Dez motivos que levaram à greve
Fotos: galeria com o dia de paralisação

“Os bancos perderam a oportunidade de resolver a greve, em flagrante desrespeito aos seus funcionários, clientes e toda sociedade”, critica a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. “O Comando Nacional dos Bancários mantém a disposição para negociar com a Fenaban, mas queremos uma proposta decente. Enquanto isso, a greve continua.”

Assembleia - Na segunda-feira 3, a partir das 17h, uma assembleia vai debater e orientar os rumos do movimento. Será na Quadra dos Bancários, na Rua Tabatinguera, 192, Sé. Os bancários devem levar documento de identificação com foto e crachá do banco ou qualquer outro documento que comprove que é bancário. Participe! 

Leia mais
> Bancos choram, mas eles podem pagar
> Bancos dizem NÃO para os bancários!
> Greve é um direito, não se deixe constranger
> As reivindicações da categoria
> Agenda e resultados das negociações 
> Siga pelo FacebookTwitter e Instagram do Sindicato

seja socio

Exibindo 1 - 1 de 1