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Jair Rosa, Redação Spbancarios
6/10/2016
São Paulo – Cerca de 1.300 funcionários do Banco do Brasil lotaram o Centro Social Hakka Brasil na noite de quinta-feira 6 para deliberar sobre a proposta da direção da empresa para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
> Vídeo: Bancários do BB aprovam proposta
Depois de longo debate, os trabalhadores decidiram por ampla maioria pela aprovação da proposta de dois anos que prevê a manutenção do modelo semestral de PLR, o qual é composto pelo Módulo Fenaban – que corresponde a um valor fixo (a ser divulgado pelo BB) mais 45% do salário paradigma – e Módulo BB, integrado por montante variável, além da distribuição linear de 4% do lucro líquido entre todos os bancários.
No que diz respeito às cláusulas econômicas foi aprovada a proposta da federação dos bancos (Fenaban), também de dois anos. Para este ano, o reajuste nos salários será de 8% mais abono de R$ 3.500 (pago uma única vez), reajuste de 15% para vale-alimentação e de 10% no vale-refeição e auxílio-creche/babá. Em 2017, a reposição da inflação será assegurada e garantido mais 1% de aumento real para salários e verbas.
Dias da greve anistiados – Foi assegurado o abono integral de todos os dias da greve. Assim, nenhum grevista terá de compensar o período de ausência, como ocorreu em anos anteriores.
“O acordo de dois anos não impede em nada a mobilização da categoria. Seguiremos na luta constante e diária por melhores condições de trabalho. Na busca de negociações para solucionar as questões da Cassi e do Economus, por exemplo”, disse o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga, que esclareceu que todas as clausulas do atual acordo, como o abono de cinco dias e a trava de um ano para os funcionários da Central de Atendimento (CABB), foram mantidas. “Teve muitos boatos infundados na greve. Tudo para tentar confundir os trabalhadores. Por isso é fundamemtal se informar sempre pelo Sindicato. Importante também parabenizar todos os funcionários que ajudaram a construir, ao lado do Sindicato, uma forte greve.”
Esclarecimento – A assembleia do funcionalismo do BB também contou com a participação do advogado trabalhista Éricson Crivelli, que esclareceu dúvidas sobre o acordo de dois anos, e fez alerta sobre riscos a direitos dos trabalhadores em caso de dissídio, quando os debates saem da mesa de negociação e vão parar na Justiça. “Sempre há o risco de o trabalhador perder direitos, desconto de dias parados. Sempre a melhor alternativa é o processo de negociação entre o patrão e o Sindicato”, disse.
Ausências permitidas – Outras reivindicações atendidas pela instituição se referem a ausências permitidas. Nesse caso, os bancários terão dois dias ao ano – podendo ser fracionados em horas – para acompanhar filhos com até 14 anos de idade a consultas médicas e odontológicas, e para participar de reuniões escolares. Mesmo critério será adotado para acompanhar filhos com deficiência, sem limite de idade. A mesma regra vale para que bancários com deficiência possam fazer reparos ou manutenção de próteses ou órteses.
Gerentes – Alteração do critério de 66,6% para 70% no módulo Avançado e recuo de 33,3% para 30% no módulo Básico nas agências. Na prática, essa mudança possibilita, a partir de janeiro de 2017, que até 795 funcionários em cargos de gerência sejam promovidos.
Mesas temáticas – Questões relacionadas à igualdade de oportunidades, readequação de quadros na Ditec/DAT-SP (Diretoria de Tecnologia) e BB Digital serão discutidas em mesas temáticas. O prazo da conclusão dos trabalhos é de 180 dias após a assinatura do acordo.
Assinatura - Não ha prazo para a assinatura do novo acordo coletivo - nem da CCT. Vamos divulgar a data nos próximos dias.
6/10/2016
São Paulo – Cerca de 1.300 funcionários do Banco do Brasil lotaram o Centro Social Hakka Brasil na noite de quinta-feira 6 para deliberar sobre a proposta da direção da empresa para a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
> Vídeo: Bancários do BB aprovam propostaDepois de longo debate, os trabalhadores decidiram por ampla maioria pela aprovação da proposta de dois anos que prevê a manutenção do modelo semestral de PLR, o qual é composto pelo Módulo Fenaban – que corresponde a um valor fixo (a ser divulgado pelo BB) mais 45% do salário paradigma – e Módulo BB, integrado por montante variável, além da distribuição linear de 4% do lucro líquido entre todos os bancários.
No que diz respeito às cláusulas econômicas foi aprovada a proposta da federação dos bancos (Fenaban), também de dois anos. Para este ano, o reajuste nos salários será de 8% mais abono de R$ 3.500 (pago uma única vez), reajuste de 15% para vale-alimentação e de 10% no vale-refeição e auxílio-creche/babá. Em 2017, a reposição da inflação será assegurada e garantido mais 1% de aumento real para salários e verbas.
Dias da greve anistiados – Foi assegurado o abono integral de todos os dias da greve. Assim, nenhum grevista terá de compensar o período de ausência, como ocorreu em anos anteriores.
“O acordo de dois anos não impede em nada a mobilização da categoria. Seguiremos na luta constante e diária por melhores condições de trabalho. Na busca de negociações para solucionar as questões da Cassi e do Economus, por exemplo”, disse o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga, que esclareceu que todas as clausulas do atual acordo, como o abono de cinco dias e a trava de um ano para os funcionários da Central de Atendimento (CABB), foram mantidas. “Teve muitos boatos infundados na greve. Tudo para tentar confundir os trabalhadores. Por isso é fundamemtal se informar sempre pelo Sindicato. Importante também parabenizar todos os funcionários que ajudaram a construir, ao lado do Sindicato, uma forte greve.”
Esclarecimento – A assembleia do funcionalismo do BB também contou com a participação do advogado trabalhista Éricson Crivelli, que esclareceu dúvidas sobre o acordo de dois anos, e fez alerta sobre riscos a direitos dos trabalhadores em caso de dissídio, quando os debates saem da mesa de negociação e vão parar na Justiça. “Sempre há o risco de o trabalhador perder direitos, desconto de dias parados. Sempre a melhor alternativa é o processo de negociação entre o patrão e o Sindicato”, disse.
Ausências permitidas – Outras reivindicações atendidas pela instituição se referem a ausências permitidas. Nesse caso, os bancários terão dois dias ao ano – podendo ser fracionados em horas – para acompanhar filhos com até 14 anos de idade a consultas médicas e odontológicas, e para participar de reuniões escolares. Mesmo critério será adotado para acompanhar filhos com deficiência, sem limite de idade. A mesma regra vale para que bancários com deficiência possam fazer reparos ou manutenção de próteses ou órteses.
Gerentes – Alteração do critério de 66,6% para 70% no módulo Avançado e recuo de 33,3% para 30% no módulo Básico nas agências. Na prática, essa mudança possibilita, a partir de janeiro de 2017, que até 795 funcionários em cargos de gerência sejam promovidos.
Mesas temáticas – Questões relacionadas à igualdade de oportunidades, readequação de quadros na Ditec/DAT-SP (Diretoria de Tecnologia) e BB Digital serão discutidas em mesas temáticas. O prazo da conclusão dos trabalhos é de 180 dias após a assinatura do acordo.
Assinatura - Não ha prazo para a assinatura do novo acordo coletivo - nem da CCT. Vamos divulgar a data nos próximos dias.
