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Acordo garante pagamento de verbas até dia 20

Linha fina
Campanha Nacional deste ano assegurou aos empregados da Caixa grupo de discussão para revisão da RH 184 e manutenção de direitos por dois anos, mesmo diante de conjuntura desfavorável; 31 dias de greve serão abonados e somente o 32º será compensado até 14 de novembro
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Redação Spbancarios
13/10/2016 (atualizada às 22h20 de 13/10)


São Paulo – A assinatura do acordo específico da Caixa, na quinta-feira 13, garantiu até o próximo dia 20 o pagamento do abono de R$ 3,5 mil, a primeira parcela da PLR e verbas retroativas a setembro. O banco também confirmou ao Sindicato que os 31 dias de greve serão abonados. O Comando Nacional dos Bancários conseguiu negociar a compensação do 32º dia até 14 de novembro.

"Nós cobramos o abono total dos dias, mas a Caixa foi irredutível sobre compensar. No momento da assinatura ainda diminuiu o prazo de compensação que era 15 de dezembro”, relata Dionísio Reis, coordenador da comissão executiva dos empregados da Caixa. "Os bancários que lutaram estão de parabéns e não devem aceitar abusos da chefia.

O acordo específico com a Caixa também segue o modelo bianual da Fenaban com a aplicação do reajuste de 8% nos salários, vales e abono de R$ 3,5 mil agora em 2016 e reposição integral da inflação pelo INPC, mais 1% de aumento real em 2017 para salários, PLR, piso, vales e auxílios. Assim como os 15% de reajuste no vale-alimentação e na 13ª cesta, e os 10% no vale-refeição e auxílio creche/babá neste ano.

"Mesmo diante de uma conjuntura desfavorável, representada pela mudança de governo, a mobilização dos empregados garantiu a manutenção de direitos por dois anos”, ressalta Dionísio.

A campanha nacional deste ano também conquistou a criação de dois grupos de trabalho formados entre os representantes dos empregados e a diretoria do banco para discutir a revisão da RH 184. O banco ficou de analisar caso a caso a revogação das punições.

“É de extrema importância discutir com seriedade e objetividade os anseios da categoria nos grupos de trabalho, avaliando caso a caso e as consequências da abrangência e arbitrariedade do RH 184 neste importante espaço de diálogo dos empregados com a direção do banco, que será a mesa de negociação”, avalia Dionísio Reis.

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