William De Lucca, Spbancarios
7/12/2016
São Paulo – Funcionários do Banco do Brasil que trabalham em agências na região da Avenida Paulista participaram, na quarta-feira 7, de mais um Dia Nacional de Luta contra a reestruturação anunciada pela direção da instituição financeira.
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> Fotos: mobilização na região da Paulista
A abertura dessas unidades foi atrasada em duas horas. Durante esse período, dirigentes sindicais conversaram com os trabalhadores sobre as mudanças impostas pelo BB e como se mobilizar para resistir ao desmonte do banco público.
Os bancários revelaram a angústia de esperar pelos próximos pontos da reestruturação e se dispuseram a participar de mobilizações contra os ataques ao banco. Eles votaram, em todas as agências, em favor do Dia de Luta e pela realização de outros atos no mesmo sentido.
Assim, na quarta-feira 14, o Sindicato realizará plenárias em todas as regionais, a partir das 19h, para definir os rumos das mobilizações. Para saber o endereço das regionais, clique aqui.
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“Fizemos um esclarecimento junto aos trabalhadores dessas agências, porque não são só os prédios e as concentrações que estão sendo afetados pelas mudanças, mas todos os funcionários do BB”, explicou o dirigente sindical João Fukunaga, ressaltando que também é importante que a população participe do debate, pois todos serão afetados com o desmonte do banco. Material informativo foi distribuído aos clientes explicando como as mudanças impostas pelo BB afetam usuários.
Resistência – Desde o anúncio da reestruturação, no domingo 20 de novembro, o Sindicato está mobilizado ao lado dos bancários na luta por seus direitos. Na quarta 23, houve protesto na Superintendência do BB, na Avenida Paulista, e, durante a noite, o seminário Se é Público, é para Todos, debateu a importância de fortalecer as empresas públicas.
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Na sexta 25, os atos nacionais pegaram carona na black friday para denunciar a ‘liquidação de desrespeito’ contra os funcionários, com empregados vestindo preto como forma de protesto. Dia 29 os funcionários também ficaram de braços cruzados em Dia Nacional de Luta. Em São Paulo, pararam mais de 3 mil.
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