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Redação Spbancarios
20/12/2016
São Paulo – Se hoje os clientes já enfrentam longas filas em agências do Banco do Brasil, como ficará o atendimento se o banco público levar adiante sua reestruturação - que já eliminou cerca de 10 mil postos de trabalho – e fechar 402 agências e transformas outras 379 em Postos de Atendimentos Bancários (PABs)? Esta foi a reflexão que dirigentes sindicais levaram à população, na terça-feira 20, durante protesto realizado em agência da zona leste de São Paulo.
“O desmonte do BB não prejudica apenas o bancário, que ficará sobrecarregado com a redução de aproximadamente 10 mil funcionários, que aderiram ao Programa Extraordinário de Incentivo a Aposentadoria (PEAI). Ela também afeta diretamente a população, que terá o atendimento precarizado”, explica o dirigente sindical e funcionário do BB Willame Lavor.
> BB tem de se explicar sobre desmonte
De acordo com a diretora do Sindicato Adriana Ferreira, o plano de reestruturação anunciado em 20 novembro (domingo) sinaliza para o mercado que o banco público focará seus investimentos no BB Digital, excluindo a população mais carente.
“Um banco público como o BB, que possui ótima rentabilidade, tem todas as condições de melhorar o atendimento à população, uma obrigação constitucional. Porém, a reestruturação anunciada segue o caminho contrário. Precariza o atendimento, sobrecarrega bancários e discrimina a população mais carente, que não possui acesso aos canais digitais”.
Durante o protesto foi possível ter uma amostra de como é necessário ampliar o atendimento à população, e não o contrário. “A agência estava lotada, com longas filas. E, para piorar, vão cortar sete postos de trabalho no local. O descontentamento dos clientes é enorme”, relata Adriana.
Resistência - Desde o anúncio da reestruturação o Sindicato está mobilizado ao lado dos bancários na luta por seus direitos. Em 23 de novembro, houve protesto na Superintendência do BB, na Avenida Paulista, e, durante a noite, o seminário Se é Público, é para Todos, debateu a importância de fortalecer as empresas públicas.
Em 25 de novembro, os atos nacionais pegaram carona na black friday para denunciar a ‘liquidação de desrespeito’ contra os funcionários, com bancários vestindo preto como forma de protesto. Dia 29 os funcionários também ficaram de braços cruzados em Dia Nacional de Luta. Em São Paulo, pararam mais de 3 mil.
> União contra o desmonte do Banco do Brasil
> Mexeu com ele, mexeu comigo marca ato no BB
> Ato na Super do BB cobra respeito a funcionários
> Dia de Luta no BB contra reestruturação
No dia 7 de dezembro, foi realizado novo Dia Nacional de Luta. Em São Paulo, bancários retardaram em 2 horas a abertura das agências do Banco do Brasil localizadas na região da Avenida Paulista, maior centro financeiro da América Latina. Já no dia 14, em plenárias realizadas nas sete regionais do Sindicato, foi construído um calendário de mobilização para denunciar aos funcionários do BB e á população em geral o desmonte do banco público.
“Estaremos permanentemente mobilizados para denunciar e barrar esta reestruturação. Não podemos permitir este verdadeiro desmonte de um patrimônio da população brasileira”, conclui Willame.
Leia mais
> Black Friday: liquidação de desrespeito no BB
> Banco do Brasil: não haverá função para todos
> Veja motivos para defender os bancos públicos
20/12/2016
São Paulo – Se hoje os clientes já enfrentam longas filas em agências do Banco do Brasil, como ficará o atendimento se o banco público levar adiante sua reestruturação - que já eliminou cerca de 10 mil postos de trabalho – e fechar 402 agências e transformas outras 379 em Postos de Atendimentos Bancários (PABs)? Esta foi a reflexão que dirigentes sindicais levaram à população, na terça-feira 20, durante protesto realizado em agência da zona leste de São Paulo.
“O desmonte do BB não prejudica apenas o bancário, que ficará sobrecarregado com a redução de aproximadamente 10 mil funcionários, que aderiram ao Programa Extraordinário de Incentivo a Aposentadoria (PEAI). Ela também afeta diretamente a população, que terá o atendimento precarizado”, explica o dirigente sindical e funcionário do BB Willame Lavor.
> BB tem de se explicar sobre desmonte
De acordo com a diretora do Sindicato Adriana Ferreira, o plano de reestruturação anunciado em 20 novembro (domingo) sinaliza para o mercado que o banco público focará seus investimentos no BB Digital, excluindo a população mais carente.
“Um banco público como o BB, que possui ótima rentabilidade, tem todas as condições de melhorar o atendimento à população, uma obrigação constitucional. Porém, a reestruturação anunciada segue o caminho contrário. Precariza o atendimento, sobrecarrega bancários e discrimina a população mais carente, que não possui acesso aos canais digitais”.
Durante o protesto foi possível ter uma amostra de como é necessário ampliar o atendimento à população, e não o contrário. “A agência estava lotada, com longas filas. E, para piorar, vão cortar sete postos de trabalho no local. O descontentamento dos clientes é enorme”, relata Adriana.
Resistência - Desde o anúncio da reestruturação o Sindicato está mobilizado ao lado dos bancários na luta por seus direitos. Em 23 de novembro, houve protesto na Superintendência do BB, na Avenida Paulista, e, durante a noite, o seminário Se é Público, é para Todos, debateu a importância de fortalecer as empresas públicas.
Em 25 de novembro, os atos nacionais pegaram carona na black friday para denunciar a ‘liquidação de desrespeito’ contra os funcionários, com bancários vestindo preto como forma de protesto. Dia 29 os funcionários também ficaram de braços cruzados em Dia Nacional de Luta. Em São Paulo, pararam mais de 3 mil.
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No dia 7 de dezembro, foi realizado novo Dia Nacional de Luta. Em São Paulo, bancários retardaram em 2 horas a abertura das agências do Banco do Brasil localizadas na região da Avenida Paulista, maior centro financeiro da América Latina. Já no dia 14, em plenárias realizadas nas sete regionais do Sindicato, foi construído um calendário de mobilização para denunciar aos funcionários do BB e á população em geral o desmonte do banco público.
“Estaremos permanentemente mobilizados para denunciar e barrar esta reestruturação. Não podemos permitir este verdadeiro desmonte de um patrimônio da população brasileira”, conclui Willame.
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