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Acordo de PCR assinado com o Itaú

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Reajuste em 2017 e 2018 será calculado com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais 1% de aumento real; mobilização de bancários e pressão dos sindicatos foram decisivas
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Felipe Rousselet, Spbancarios
6/2/2017


São Paulo - O Sindicato e a Contraf-CUT assinaram com o Itaú a renovação do acordo coletivo de PCR 2017/2018 (Programa Complementar de Resultados) na segunda-feira 6. Os trabalhadores asseguraram, por exemplo, a reposição da inflação, medida pelo INPC, mais 1% de aumento real em ambos os anos.

Aprovado por unanimidade, em assembleia realizada no final de 2016, o acordo é resultado da forte mobilização dos bancários e da pressão dos sindicatos, que resultaram em avanços aos trabalhadores por dois anos. É importante destacar que o PCR é pago sem que haja desconto da Participação nos Lucros e Resultados (PLR)”, enfatiza a secretária-geral do Sindicato e funcionária do Itaú, Ivone Silva.

O acordo é extensivo aos financiários da holding Itaú, Luizacredi e Microinvest.

PLR - Durante a reunião para a assinatura do acordo de PCR, os representantes dos trabalhadores reforçaram a solicitação do Sindicato para que o Itaú antecipe o pagamento da segunda parcela da PLR.

De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho, as instituições financeiras têm até 2 de março para fazer esse crédito. Entretanto, com o início da temporada de publicação dos balanços dos resultados de 2016, já é possível calcular os valores finais da PLR.  

Na quarta-feira 1º de fevereiro, o Sindicato enviou carta aos bancos solicitando o pagamento antecipado, já anunciado por Bradesco (10) e Safra (24). 
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