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CPMI da violência contra mulher pode ser prorrogada

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Senadoras querem mais seis meses para apuração e audiências nos estados em que vítimas e poder público ainda não foram ouvidos; nesta sexta-feira a audiência será em Salvador
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São Paulo – As senadoras e deputadas da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura situações de violência contra a mulher querem mais seis meses para as investigações. O encerramento dos trabalhos está previsto para agosto. Caso obtenham as assinaturas necessárias de um terço do Senado e um terço da Câmara dos Deputados, a CPMI pode funcionar até o início do ano que vem.

A comissão foi instalada em fevereiro e a audiência em São Paulo foi realizada em 29 de junho. A maior dificuldade vivida pela relatora, a senadora Ana Rita (PT-ES), foi a ausência de convocados que enviaram representantes incapacitados para responder às perguntas durante a audiência.  

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Para a senadora, a prorrogação se faz necessária por causa da enorme quantidade de informações recebidas. “Temos de analisar todas elas. Além disso, precisamos obter novos dados e fazer audiências em estados que ainda não visitamos”, explicou.

Próxima audiência – Gestores públicos, representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, OAB, movimentos sociais e sociedade civil organizada devem participar nesta sexta-feira 13 da audiência promovida pela CPMI na Bahia. A comissão realizará diligências em órgãos de atendimento à mulher em situação de violência, reunião com os movimentos sociais e de mulheres e uma audiência pública.

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A Bahia ocupa a oitava posição em homicídios de mulheres (taxa de 5,6 homicídios para grupo de 100 mil mulheres). A média nacional é 4,4 assassinatos. O estado mais violento para as mulheres é o Espírito Santo, com taxa de 9,4, seguido por Alagoas (8,3).


Redação, com informações da Agência Senado – 12/7/2012

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