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Debates da mesa temática de saúde continuam

Linha fina
Negociação com os banqueiros tratou de controle médico e semana de prevenção a acidentes
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São Paulo – Em nova rodada da mesa temática sobre saúde do trabalhador, foram debatidas a avaliação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat). A reunião entre representantes dos trabalhadores e da federação dos bancos (Fenaban) foi realizada nesta terça-feira 24, em São Paulo. Não houve avanços concretos, mas o debate continua aberto e vai prosseguir após a conclusão da Campanha Nacional 2012.

Os representantes do movimento sindical reafirmaram a proposta apresentada na reunião anterior, dia 26 de junho, sobre a elaboração de um formulário em conjunto, entre bancos e bancários, para a avaliação do programa por parte dos trabalhadores no momento da realização dos exames previstos no PCMSO.

“Insistimos na necessidade da construção do formulário em conjunto, para ser respondido pelo bancário quando fizer o exame periódico, com remessa posterior de cópia ao sindicato para podermos fazer uma avaliação conjunta do programa. Acreditamos que podemos contribuir para melhorar o conteúdo. A Fenaban continua resistente à proposta e insiste que os trabalhadores devem usar os canais que já existem no banco. Decidimos então manter as portas abertas e continuar a discussão ao final da campanha nacional deste ano”, esclarece Walcir Previtale, secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

Sipat – A cláusula 58 da Convenção Coletiva dos Bancários estabelece que os bancos informarão os sindicatos sobre as datas e conteúdos das Sipats. Os representantes dos bancários reivindicaram que o informe (do banco ao sindicato) seja feito com 30 dias de antecedência e que também seja informado o local onde a Sipat vai acontecer.

Os negociadores da Fenaban assumiram o compromisso de consultar os bancos sobre a possibilidade de incluir essa reivindicação na convenção coletiva de trabalho de 2012, porém, com algumas ressalvas.

“Nossa avaliação é que é possível que haja esse avanço”, afirma Walcir, acrescentando: “Não encerramos nenhum dos assuntos. Deixamos as portas abertas e estamos num processo de entendimento. Estamos convencidos de que tanto no PCMSO como na Sipat há possibilidade de obtermos melhorias contínuas.”


Redação, com informações da Contraf-CUT - 24/7/2012

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