São Paulo – A mobilização dos trabalhadores fechou várias grandes agências e concentrações bancárias nessa terça-feira 18, primeiro dia de greve da categoria. Unidades com mesas vazias e luzes apagadas eram sinais da adesão dos funcionários de diversos bancos, tanto públicos quanto privados, e nas várias regiões da cidade.
O prédio da Caixa na Praça da Sé (foto à direita) foi um exemplo. No local funciona o Centro Cultural do banco, a agência Sé e a Superintendência da Caixa, e trabalham cerca de 400 funcionários, mas as portas permaneceram fechadas. “Esta ainda é a maneira que temos para forçar o banco a atender às demandas dos trabalhadores”, ressaltou a dirigente sindical Jaqueline Machado.
Outra grande agência a parar foi a do Bradesco na Praça Oswaldo Cruz (foto à esquerda), a maior do banco na região da Paulista. Lá trabalham mais de 60 bancários e todos cruzaram os braços. Nessa unidade são realizados treinamentos de funcionários, mas diante da greve, os trabalhadores que chegavam cedo para o curso deram meia volta.
Na zona sul a greve também foi forte na Verbo Divino, concentração do Banco do Brasil, e em agências de grande porte como a regional do Bradesco Ibirapuera, que tem mais de 60 empregados.
Na Avenida Voluntários da Pátria, que concentra na zona norte importantes agências bancárias, o cenário foi o mesmo: salas e mesas sem funcionários em unidades do Itaú, Bradesco, Caixa e BB com mais de 50 funcionários.
No centro, além da Caixa da Praça da Sé, várias outras agências com grande número de trabalhadores aderiram à paralisação, entre elas as do Bradesco e BB da 15 de Novembro e as do Itaú na Barão de Itapetininga e na Avenida Ipiranga.
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Andréa Ponte Souza - 18/9/2012
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