São Paulo – A greve que chegou ao sétimo dia atingiu setores estratégicos do Itaú nesta segunda-feira dia 24. Um deles foi o Raposo, antigo CAU, que concentra departamentos importantes como a tecnologia de informação. No local trabalham cerca de 3 mil pessoas entre bancários e terceirizados que cruzaram os braços em protesto pela falta de proposta e principalmente devido a problemas relacionados a condições de trabalho, pressão e assédio.
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A funcionária do Itaú e dirigente sindical Valeska Pincovai denunciou que o ambiente no CA Raposo é de muita pressão e assédio. “Os bancários pararam para mostrar que estão insatisfeitos e cobram respeito. Temos a questão do sobreaviso que atinge diretamente os analistas, que não ganhavam nada com isso, mas agora com a divulgação da súmula do TST que regulamenta o assunto vamos cobrar o pagamento desse valor. Caso o Itaú insista em não reconhecer esse direito, vamos incentivar os bancários a entrar com ações na Justiça. Nossa paralisação vai continuar “, afirmou.
Denúncias – O Sindicato recebeu denúncias de que trabalhadores terceirizados estão sendo obrigados a dormir no CA Raposo para manter o funcionamento do local e bancários a entrar durante a madrugada. O desrespeito ao direito de greve será denunciado pelo Sindicato ao Ministério Público do Trabalho e à Superintendência Regional do Trabalho.
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Carlos Fernandes - 24/9/2012
