São Paulo – Luiz Felipe Scolari pediu desculpas ao Banco do Brasil e aos bancários. O técnico da Seleção Brasileira de Futebol, em sua primeira coletiva de imprensa na manhã dessa quinta-feira 29, fez uma declaração repudiada pelos bancários e pela instituição financeira. Ao comentar que os jogadores não podem ter medo de defender a equipe, afirmou: “Se não quer pressão, então é melhor não jogar na seleção. É melhor ir trabalhar no Banco do Brasil ou em um escritório...”.
O Sindicato imediatamente reagiu, enviando nota à imprensa e carta ao técnico e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), convidando Felipão a se retratar e conhecer a realidade dos funcionários de bancos.
> Leia a carta enviada ao técnico e à CBF
Ainda na tarde da quinta-feira, Scolari entrou em contato com o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, para reparar a declaração feita durante a coletiva de imprensa. De acordo com o banco, Felipão lembrou que é cliente do Banco do Brasil há mais de 30 anos e afirmou que não teve a intenção de ofender os funcionários do BB. “Eu estou lá é para pedir a colaboração do povo brasileiro à seleção e não pretendia ofender o pessoal do Banco do Brasil. Foi apenas uma má colocação.”
Depois, na manha da sexta 30, em nova coletiva de imprensa, dos técnicos que participam da Copa das Confederações, retratou-se publicamente: “Peço desculpas publicamente à classe que ofendi, mas não tive intenção”. O técnico destacou o longo tempo em que mantém sua conta no banco que cuida de todas as suas transações, inclusive quando mora fora do país, elogiando os funcionários. “Se quiser trabalhar com gente boa, sei com quem trabalho.”
*Atualizada às 12h50 de 30/11/2012
Cláudia Motta - 29/11/2012
